sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Livros .

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A Prova é a testemunha
ILANA CASOY TRAZ RELATO INÉDITO DO JÚRI DO CASO NARDONI EM LANÇAMENTO DA LAROUSSE DO BRASIL
Em A Prova é a Testemunha, a escritora paulista, pesquisadora de crimes violentos, mostra como a perícia técnica conseguiu incriminar o casal Anna Carolina Jatobá e Alexandre Nardoni no assassinato da menina Isabella
Era um domingo, o último de março de 2008, quando a informação chegou aos plantões jornalísticos das emissoras de rádio e televisão: a Polícia tinha dúvidas sobre a versão apresentada por um jovem casal de classe média para a queda do sexto andar e morte de uma criança, ocorrido na noite de sábado em um edifício na zona norte de São Paulo. Seja por ser um dia de fraco movimento noticioso ou por ser uma história com componentes de impacto popular, repórteres foram averiguar a informação, dando início a um dos mais rumorosos e abomináveis casos criminais ocorridos no Brasil, o caso Nardoni.
O julgamento do pai e da madrasta de Isabella pelo seu assassinato é o que se dedicou a contar a escritora e estudiosa criminal Ilana Casoy em seu quarto livro. Em A Prova é a Testemunha, Ilana reconstrói os cinco dias de julgamento do casal, que somente ela e um limitado grupo de pessoas puderam acompanhar na íntegra, apoiada nos dois anos de trabalhos da promotoria para montar o corolário de provas
Ilana Casoy foi uma espectadora privilegiada do caso Nardoni. Como vem ocorrendo com frequência em crimes de natureza psicossocial inquietante, ela também foi autorizada pela promotoria a integrar o grupo de trabalho. Ilana empregou seus conhecimentos em Criminologia e Criminalística para perfilar o possível assassino de Isabella Nardoni, “retrato” psicológico que aprofundou o entendimento dos réus. Note-se que, no caso Nardoni, dada a ausência de confissão, a acusação precisou colecionar provas irrefutáveis para confrontar a versão dos réus de que havia uma terceira pessoa na cena do crime e, assim, obter a condenação do casal.
Para o leitor, A Prova é a Testemunha é um mergulho num dos casos criminais mais intricados já ocorridos no Brasil, com uma grande demonstração de trabalho de qualidade da polícia científica – única “testemunha” do crime. Para a autora, o livro é mais uma revelação dos aspectos sombrios do caráter humano, resultando em um final infeliz para todos: uns por perderem quem amam, outros por perderem a liberdade.
Ficha Técnica:
A Prova é a Testemunha
Autor: Ilana Casoy
Prefácio de Francisco Cembranelli
Orelha de Gloria Perez
Número de páginas: 240
Preço sugerido: R$29,90
Editora: Larousse do Brasil
Tiragem inicial: 40 mil exemplares

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Serial Killer - Louco ou Cruel?
SERIAL KILLER – LOUCO OU CRUEL?
Edição revista e ampliada – Editora Ediouro – 8ª edição
Visite o site do livro:
http://www.ediouro.com.br/serialkiller/
Ilana Casoy, autora do livro “Serial killer – louco ou cruel?”, mergulhou em arquivos da polícia e da Justiça, do FBI e Scotland Yard, artigos de jornais e revistas para compor um inquietante roteiro de como, porque razão e com que métodos matam os serial killers – e às vezes deixam de matar.
Sete anos se passaram do lançamento publicado originalmente em 2002 e muitas coisas mudaram; Karla Homolka está livre, Wuornos foi executada, a lista de vítimas de Bundy perdeu Katherine Merry Devine, o DNA do Zodíaco não estava onde deveria estar, a lista de prováveis vítimas de Milat aumentou. O apêndice da edição anterior “Serial Killers do Mundo Inteiro” cresceu; fugitivos foram presos, assassinos identificados.
Mais que atualizar fatos, a autora mudou a maneira de contar as histórias quando percebeu que seu entendimento sobre elas também havia se modificado. Ao reescrever os casos novamente experimentou outras maneiras de contá-los, na tentativa de levar mais facilmente o leitor aos meandros das mentes assassinas. Duas histórias inéditas foram incluídas nesta edição; a de Dennis Nilsen e de Enrique Conde.
Ilana nos leva por caminhos e histórias quase inacreditáveis, algumas das quais nem o cinema e a literatura conseguiram reproduzir, mostrando aspectos da mente distorcida dos maiores assassinos que o mundo já conheceu. São casos de repercussão internacional recolhidos em rigorosa pesquisa em diversas fontes e apresentados ao leitor numa seqüência de tirar o fôlego.
A primeira parte de seu livro é dedicada a entrar nesse universo e dissecá-lo por inteiro, com a vantagem de ser inteligível tanto para leigos como para as ciências de Criminologia, Direito, Psiquiatria ou a Psicologia. Depois de oferecer ao leitor as bases para compreender o título que deu a obra – afinal, um serial killer é louco, cruel ou ambas as coisas? – A autora descreve os detalhes de 16 casos famosos, todos eles absolutamente eletrizantes. Ao acompanhar o leitor à cena de cada um dos crimes bárbaros cometidos por serial killers, Ilana Casoy age com rigor e precisão cirúrgica, mas se abstém de julgamentos – que deixa para esse mesmo leitor. Isso eleva a qualidade de sua obra, ampliando suas possibilidades de uso acadêmico.
Serial killer – louco ou cruel? é um livro para quem quer entender a mente humana, vista através de suas páginas em alguns momentos obscuros, perturbados, longe daquilo que chamamos de realidade – mas muitas vezes como mostram os fatos e sua seqüência lógica, momentos de uma perturbadora consciência que permitiu que o assassino tivesse pleno domínio do que realizou. O livro foi prefaciado por Percival de Souza e dedicado às vítimas conhecidas e desconhecidas de assassinos loucos ou cruéis.
Outras informações com:
Outras informações com Adriana Monteiro e Marina Reis – (11) 3022-2783 – (11) 3021-9297 – OFÍCIO DAS LETRAS
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O Quinto Mandamento - Ilana Casoy
O QUINTO MANDAMENTO CASO DE POLÍCIA – O assassinato do casal Richthofen
Ediouro – 2008 – 7ª edição – Com novo prefácio do criminalista Alberto Zacharias Toron
Visite o site do livro:
http://www.oquintomandamento.com.br
A investigação de um crime que insiste em assombrar. Na última manhã de outubro de 2002, a cidade de São Paulo e o Brasil inteiro acordaram abalados com a notícia do assassinato, a golpes de bastão, de um casal de classe média alta: Marísia e Manfred Von Richthofen.
O caso apresentava elementos misteriosos, que pareciam implicar pessoas muito próximas ao casal. Os novos elementos que seriam descobertos com apenas uma semana de investigação policial desconcertariam a todos: o homicídio fora arquitetado pela filha das vítimas e por seu namorado de longa data, que executou a matança com o auxílio do irmão. A jovem Suzane exibe o perfil da filha ideal: loura, bonita, estudante de direito, boa aluna, trilíngüe. O namorado, Daniel, e o irmão, Cristian, também aparentam ser rapazes comuns. Daniel chegou a ser um dos melhores do mundo no esporte a que se dedicava, o aeromodelismo. O que teria levado o trio a cometer um crime tão perverso? O fato de Suzane ter tramado o assassinato e tomado parte na sangrenta seqüência de eventos que levou à morte agônica de seus pais – um casal também tão comum, composto por um engenheiro respeitado e uma psiquiatra querida – seria um exemplo da suprema banalidade do Mal? “Sou uma pessoa horrorosa, tenho vergonha do que fiz”, disse Suzana na confissão, mas, até aquele momento, trocava beijos com o namorado à vista de todos e acreditava que acabaria impune.
Com faro de detetive e talento de romancista, Ilana Casoy segue passo a passo os bastidores desse crime desconcertante. Desde sua execução até a confissão final, você vai acompanhar com ela: o comportamento dos assassinos — veja as contradições e os erros decisivos dos assassinos, além da frieza de Suzane e o descontrole de Daniel na reconstituição do crime –; os depoimentos da família, saiba qual é o envolvimento do irmão de Suzane e do pai de Daniel; e, enfim, o trabalho quase sem precedentes na história da polícia, envolvendo médicos legistas, peritos e especialistas da divisão de Homicídios, que, numa estratégia bem afinada, recolhe prova por prova em busca da verdade.
O Quinto Mandamento é uma obra também sem precedentes. Séria e meticulosa como uma investigação policial, clara e objetiva como uma reportagem, envolvente e emocionante como um romance policial, é nosso A Sangue Frio brasileiro: um livro fabuloso e explosivo, que ficará marcado na memória dos leitores.
Outras informações com Adriana Monteiro e Marina Reis – (11) 3022-2783 – (11) 3021-9297 – OFÍCIO DAS LETRAS

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Serial Killers - Made in Brazil - Ilana Casoy
SERIAL KILLERS – MADE IN BRASIL
Edição revista, atualizada e com material inédito – Ediouro – 6a edição
A escritora paulista Ilana Casoy lança seu segundo – Serial Killers – Made in Brasil. É o primeiro livro sobre serial killers brasileiros que revela ao público em rigorosa pesquisa, seis casos de assassinos em série com aspectos gerais e psicológicos numa seqüência de tirar o fôlego. Ilana Casoy entrevistou pessoalmente dois deles: Marcelo Costa de Andrade, o vampiro de Niterói e Francisco Costa Rocha, o Chico Picadinho.
Foram cinco anos de pesquisas, visitas a arquivos públicos, a manicômios e a penitenciárias para compor um inquietante roteiro com rigor investigativo de como, por que razão e com que métodos, matam os serial killers. O resultado é uma obra que pode ajudar na resolução de crimes, servindo como ferramenta para investigadores e que alerta as instituições que trabalham com jovens infratores.
“Serial Killers – Made in Brasil” é um livro para quem quer entender a mente humana, vista através de suas páginas em alguns momentos obscuros, perturbados, longe daquilo que chamamos de realidade – mas muitas vezes, como mostram os fatos e sua seqüência lógica, momentos de consciência que permitiram que o assassino tivesse pleno domínio de suas ações. O livro foi prefaciado por Roberto Tardelli, promotor de justiça e tem apresentação de Adelaide Caíres, psicóloga clínica e forense e comentário de Marcelo Tas, ator e diretor de TV.
Em sua primeira coletânea Serial Killer – louco ou cruel? Ilana Casoy reuniu a história dos mais famosos casos internacionais que nos levou por caminhos e histórias quase inacreditáveis, algumas das quais, nem o cinema e a literatura conseguiram reproduzir, mostrando aspectos da mente distorcida dos maiores assassinos que o mundo já conheceu. A versão brasileira percorre o mesmo caminho.
Outras informações com Adriana Monteiro e Marina Reis – (11) 3022-2783 – (11) 3021-9297 – OFÍCIO DAS LETRAS
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CABEÇA DE MATADOR
Por Percival de Souza (*)
O impulso criminoso, o desejo de matar, os homicídios múltiplos, o caçador e o caçado, a vítima e o algoz…
Entender esse cenário montado com sangue, que pode ter aspectos que escapam, na natural (e social) discrepância entre autos e atos, encontra neste trabalho de Ilana Casoy um vade mecum para os estudiosos e interessados em procurar descobrir até que ponto a mente humana é capaz de chegar. Ao que parece, não há limites. Nos jargões forenses, falava-se em biotipologia criminal, hoje se refere mais às perícias criminológicas. Admita-se, a rigor, que existe um interesse dominante centrado em descobrir e provar que alguém cometeu determinado crime. Depois, se o autor tinha ou não consciência dos atos praticados, acaba virando um duelo entre acusação e defesa, para convencer os juízes de fato, no júri popular, ou no juízo singular, que devem ser admitidas circunstâncias agravantes (consciente cruel), as qualificadoras, e eventualmente as atenuantes (incapaz de se autodeterminar). Quem pode exclamar, satisfeito: touché!? Difícil, a esgrima. Nem sempre a loucura leva ao crime. Mas o crime pode levar à loucura. A imperfeição humana talvez nos ajude a entender o poeta Cassiano Ricardo: ou o pensar que a arte e loucura são flores diversas, num só ramo, como a lágrima é irmã gêmea do orvalho.
O terreno é movediço. Nele também se movem os semiimputáveis. Porque o matador, consciente ou inconsciente, impassível ou cruel, é olhado sob o prisma da periculosidade. O castigo penal pode se refugiar na terapêutica compulsória. O critério do duplo binário, que por tanto tempo vigorou em nosso Direito, aplicava a medida de segurança detentiva, em caráter complementar à aplicação da pena. Podia ser símbolo de prisão perpétua. Podia ser motivo de orgulho para o defensor: o réu não foi condenado, apenas internado até cessar a periculosidade.
Neste jogo, em que podemos recorrer a Cesare Lombroso ou a Michel Foucault, tenta-se compreender a alma humana com critério ético, ou automaticamente burocrático. Sim, temos laudos burocráticos e até irresponsáveis. Como aconteceu nos anos de chumbo, o período do arbítrio institucional, quando o Manicômio Judiciário foi utilizado para deixar apodrecer desafetos do regime. Como fizeram com Aparecido Galdino Jacintho, o homem que benzia animais em Santa Fé do Sul, interior de São Paulo, inofensivo mas subversivo para o regime militar e “doente e perigoso que deve permanecer frenocomiado”, segundo os psiquiatras que o examinavam e o mantiveram encarcerado no hospital-presídio durante sete longos anos. Nessa época, dizia-se que alguém é perigoso porque quando entrou no Manicômio era. A ética ficava nos porões.
Não são estes os casos da pesquisa de fôlego feita por Ilana Casoy. Mas é necessário entender um pouco melhor do que acontece nos meandros da psiquiatria forense para aproveitar melhor o trabalho que ela realizou. Era moda, no passado, imaginar-se certos criminosos com características físicas. Segundo Lombroso, por exemplo, o criminoso nato teria um… crânio quase sempre assimétrico, preponderante na parte posterior e pequeno em relação ao desenvolvimento da face (…), de orelhas volumosas, de cabelo ordinariamente abundante mas de barba rala (…) e, com bem raras exceções, de uma fealdade chocante.
Um dos críticos dessa teoria, Gabriel Tarde, diria que Lombroso foi como o café: excitou a todos mas não nutriu a ninguém. Mas fez escola. Nina Rodrigues, que empresta seu nome para o Instituto Médico Legal de Salvador, queria porque queria demonstrar que Antonio Conselheiro, o rebelde do arraial de Canudos imortalizado por Euclides da Cunha em Os Sertões, seria um psicopata lombrosiano. Até escreveu a respeito. Mas quando lhe levaram a cabeça do beato, decepada em outubro de 1.897, como se fosse uma perigosa ameaça à República recém-proclamada, esqueceu-se do que havia escrito, como hoje é comum, no Brasil, em certas áreas da sociologia. A cabeça do Conselheiro desapareceu entre os escombros de um incêndio que destruiu na Bahia a nossa primeira Faculdade de Medicina em 1.906. Emblemático.
Em nosso tempo, fazemos – diante de determinados autores de crimes – perguntas de ordem morfológica, funcional, neurológica, genética e biológica. Busca-se entender o criminoso na sua forma humana e psíquica. – o duelo entre o eu pessoal e o eu social.
Um dos muitos aspectos importantes desse Serial Killer – louco ou cruel? que está em suas mãos é chamar a atenção para o detalhe da inexistência dos monstros, como sempre gosta de bradar a vox populi. Particularmente, o único monstro com existência legal em nosso planeta que conheço é a serpente do lago Ness, na Escócia. Mas, convenhamos, esse monstro possui licença concedida em caráter estritamente precário.
No caso da pesquisa de Ilana Casoy, temos casos específicos, nomes, histórias, atos, autos, quem foi?, relação das vítimas, época dos crimes, modus operandi e a psicótica assinatura pessoal na cena do crime, a marca registrada de cada um. Assusta saber que serial killer existe em profusão na sociedade, as mulheres sempre são consideradas problema para ele. De Jack, o Estripador em plena Inglaterra vitoriana, ao Unabomber contemporâneo. Há uma variedade imensa de casos e personagens. Como não existem monstros, é um desfile incessante de parte da raça humana. Ilana Casoy montou essa passarela com precisão de cirurgiã para nos apresentar a coletânea intrigante. De uma forma que não permite ao saber encobrir o que sabe, como diria Vieira num de seus sermões magistrais. Ajudando a decifrar enigmas, como se estivesse diante de uma esfinge voraz, a autora que experimentou a clausura para produzir este trabalho mergulha na cabeça dos matadores e nos oferece esse compêndio criminal de interesse multidisciplinar. Valeu, pois como escreveu o apóstolo Paulo, em sua primeira epístola endereçada aos cristãos em Corinto (1.25), …a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Os 100 maiores Serial Killers .

-  Segue uma lista com os 100 serial killers que mais mataram na história, com respectivamente:
  Nome / Descencencia / Número de vítimas

Pedro Alonso Lopez / Colômbia / 300 ou mais
Henry Lee Lucas & Ottis Toole / EUA / 200 ou mais
H. H. Holmes / EUA / 200 ou mais
Gilles de Rais / França 140 ou mais
Luis Alfredo Gavarito / Colômbia / 140
Dr. Jack Kevorkian / EUA / 130
Hu Wanlin / China / 100 ou mais
Pee Wee Gaskins / EUA / 100 ou mais
Delfina & Maria de Jesus Gonzales / México / 91 ou mais
Bruno Ludke / Alemanha / 80
Michael Swango / EUA / 60+/-
Andrei Chikatilo / Rússia / 52 ou mais
Anatoly Onoprienko / Ucrânia / 52
Ahmad Suradji / Indonésia / 42
Gerald Stano / EUA / 41
Richard “Iceman” Kuklinski / EUA / 40 ou mais
Elisabeth Bathory / Hungria / 40 ou mais
Moses Shitole / África do Sul / 38 ou mais
Donald Harvey / EUA / 34 ou mais
Fernando Hernandez Leyva / México / 33-135
John Wayne Gacy / EUA / 33
Vasili Komaroff / Rússia / 33
Jane Toppan / EUA / 31 ou mais
Gerard John Schaefer / EUA / 30 ou mais
Karl Denke /Alemanha / 30 ou mais
Micajah & Wiley Harpe / EUA / 30 ou mais
Patrick W. Kearney / EUA / 28 ou mais
Wayne Williams / EUA / 28
Fritz Haarmann / Alemanha / 27 ou mais
Dean Corll / EUA / 27
Bruce Lee / Inglaterra / 26
Leonard Lake & Charles Ng / EUA / entre 11 e 25
Juan Corona / EUA / 25
Marcel Petiot / França / 24 ou mais
Bela Kiss / Hungria / 24
Helene Jegado / França / 23 ou mais
Arnfinn Nesset / Noruega / 22 ou mais
Earlnelson / Canadá / 22 ou mais
Theodore Bundy / EUA / 22 ou mais
Coral Eugene Watts / EUA / 22
Normam Afzal Simons / África do Sul / 2
Carl Panzram / África do Sul / 21
Phoolan Devi / Índia / 20 ou mais
Thierry Paulin & Jean-Thierry Mathurin / França / 20 ou mais
Antone Costa / EUA / 20
Charles Sobhraj / Ásia / 20
Lucian Staniak / Polônia / 20
Sasha & Lyudmila Spesivtsev / Rússia / 19 ou mais
Gerd Wenzinger / Alemanha/Brasil / 19
Larry Eyler / EUA / 19
Sergei Ryakhovsky / Rússia / 19
Sipho Agmatir Thwala / África do Sul / 19
Vadim Yershov / Rússia / 19
Paul John Knowles / EUA / 18 ou mais
Christopher Mhlengwa Zikode / África do Sul / 18
Donato Bilancia / Itália / 18
Joel Rifkin / EUA / 17 ou mais
Leszek Pekalki / Polônia / 17 ou mais
Jeffrey Dahmer / EUA / 17
Robert Hansen / Alasca / 17
Douglas Gretzler & Willie Steelman /EUA / 16 ou mais
José Antonio Rodrigues Veja / Espanha / 16 ou mais
Richard Ramirez / EUA / 16 ou mais
Randy Kraft / EUA / 16 ou mais
Dennis Nielsen / Inglaterra / 16
Earl Frederick / EUA / 16
Elias Xitavhudzi / África do Sul / 16
Herb Baumeister / EUA / 16
William Burke & William Hare / Escócia / 16
Dr. Harold Shipman / Inglaterra / 15 ou mais
Johann Hoch / Alemanha / 15 ou mais
Joseph P. Franklin / EUA / 15 ou mais
Thomas Quick / Sweden / 15 ou mais
Albert Fish / EUA / 15
Elifasi Msomi /África do Sul / 15
Belle Gunness / EUA / 14 ou mais
Joe Ball / EUA / 14 ou mais
Robert Hoseph Silveria / EUA / 14 ou mais
William Bonin / EUA / 14 ou mais
Bai Baoshan / China / 14
Joachim Kroll / Alemanha / 14
Marcelo Costa de Andrade / Brasil / 14
Marie Besnard / França / 13 ou mais
Peter Sutcliffe / Inglaterra / 13 ou mais
Randall Woodfield / EUA / 13 ou mais
William Lester Suff / EUA / 13 ou mais
Abdallah al-Hubal / Yemen / 13
Albert DeSalvo /EUA / 13
Arthur Shawcross / EUA / 13
Herbert Mullin / EUA / 13
Johannes Mashisne / África do Sul / 13
Joseph Christopher / EUA / 13
Li Wenxian /China / 13
Jack Unterweger / EUA / 12 ou mais
Martha Beck & Raymond Fernandez / EUA / 12 ou mais
Rosemary & Fred West / Inglaterra / 12 ou mais
Elton M. Jackson / EUA / 12+/-
Siswanto / Indonésia / 12
Sylvester Mofokeng / África do Sul / 12

Notícias ( fresquinhas , ou não ) .



Escritores assassinos

zepeda
á alguns meses a sociedade mexicana estremeceu com a notícia do que foi encontrado no apartamento situado a Mosqueta, 198, na central e valente Colônia Guerrero, bairro da Cidade do México. Ali morava José Luis Calva Zepeda, homem de 37 anos que se intitulava “escritor, dramaturgo e poeta”. Certo é que o homem não passará para a História como o autor de clássicos ou de qualquer cena memorável, mas por ter assassinado Alejandra Galeana, sua namorada, e depois fritar-lhe a carne e devorá-la.
Mas isso não é tudo. A desafortunada Alejandra supostamente não foi a única vítima (e janta) do escritor. Aparentemente, uma antiga noiva e uma prostituta também fizeram parte de sua dieta, o que lhe rendeu o epíteto de “o poeta canibal”.
O escritor e o homicídio
A literatura sempre esteve ligada à hemoglobina e ao crime. Desde obras como Gilgamesh, A Ilíada e A Odisséia, os narradores se esbaldam em destilar estripamentos, decapitações e assassinatos. As tragédias gregas também eram pródigas em sangue: cenas como a automutilação de Édipo (que arranca os olhos) ou a exibição da cabeça de Penteu nas Bacantes serviam para impactar e doutrinar os espectadores.
Talvez o primeiro caso de relação direta entre letras e assassinos tenha sido O assassino, de Thomas de Quincey, tomado como alta literatura. Nessa obra, o autor inglês satiriza as semelhanças entre a criação artística e o crime, propondo uma visão do assassinato para além da moral, a fim de desfrutar a beleza do crime como um ato estético. Para Quincey, existem belos crimes, que podem, sim, ser admirados. Ele exemplifica seu ponto de vista com alguns dos mais famosos crimes da Inglaterra de sua época.
Contudo, não pense que Quincey era um ser amoral, pois, como ele mesmo diz: “Permita-me dizer uma palavra a certos pedantes que se atrevem afirmar que nossa sociedade tem algo de imoral. Imoral! Deus me livre, senhores! O que essas pessoas querem dar a entender? Estou e estarei sempre a favor da moral, da virtude e de tudo isso. Afirmo e afirmarei sempre (aconteça o que acontecer) que o assassinato é uma forma imprópria de atuar, altamente inadequada, e não me importa dizer que todo o homem que comete um assassinato tem um modo de pensar incorreto e princípios equivocados (…) Pois se um homem se deixa tentar por um assassinato, pouco depois pensa que o roubo não tem importância, e do roubo passa à bebida e a não respeitar os sábados e em seguida à negligência dos modelos e ao abandono dos deveres. Uma vez começada essa jornada morro abaixo, nunca se sabe aonde vai parar. Muitos homens começaram sua ruína ao cometer um assassinato de um tipo ou de outro e naquele momento acreditaram que não teria a menor importância”.
Definitivamente, o mais perturbador em O assassino é a desenvoltura com que o homicídio é colocado ao lado da pintura, da literatura e da poesia como um ato capaz de ser apreciado não só em sua execução, mas também em sua contemplação. De Quincey se afunda nesse sentimento mórbido, nessa atração/repulsão doentia que nos provocam o derramamento de sangue, a contemplação de cadáveres e, em si, a crueldade


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      Polícia detém serial  kiler inspirada em Agatha Christie .



A polícia do Irã acredita ter detido a primeira serial-killer mulher do país: uma fã de Agatha Christie. A iraniana de 32 anos, identificada apenas como Mahin, teria se inspirado nos romances policiais da escritora britânica para matar seis pessoas , cinco delas mulheres - inclusive a própria tia. Não foi revelado, no entanto, qual das histórias da Rainha do Crime serviu de base para a assassina.

Agatha Christie De acordo com a polícia de Qazvin (a 160 quilômetros de Teerã), o método da acusada era simples: Mahin oferecia carona para as vítimas após pegá-las em templos durante a reza. Já dentro de seu Renault amarelo, oferecia-lhes suco de frutas com anestésico, para então sufocá-las, roubá-las e se desfazer de seus corpos. Umas das vítimas, após recobrar a consciência, teria sido espancada até a morte com uma barra de ferro.

Mahin teria admitido o assassinato de quatro mulheres entre janeiro e maio deste ano, todas na faixa de 50 a 70 anos. "Em suas confissões, Mahin disse que tem adotado padrões dos livros de Agatha Christie e tem tentado não deixar rastro de si mesma", contou o promotor de Qazvin, Mohammad Bager Olfat, à imprensa local.

Com tantos cuidados na hora de cometer os assassinatos, Mahin foi encontrada devido a uma infração bem mais leve, no trânsito. Uma mulher de 60 anos, após ter supostamente escapado de Mahin, havia descrito o Renault à polícia, que associou essas informações a registros de um recente acidente de carro - cometido por Mahin. No Irã, o assassinato é punido com enforcamento.

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                  Estrangulador de Southland

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O caso lembra um seriado de TV de sucesso, Cold Case, sobre policiais que investigam crimes antigos na cidade de Filadélfia, EUA. A polícia de Los Angeles, na Califórnia, prendeu no início do mês passado um homem que pode ser um dos piores serial killers da história americana.
John Floyd Thomas Júnior, hoje com 72 anos, teria estuprado e matado pelo menos 30 mulheres desde 1955. Até sua prisão, em 2 de abril, ele trabalhava na área de seguros, mas agora está sendo chamado pela polícia de o “Estrangulador de Southland”, região do condado de Los Angeles onde os crimes ocorreram. Por enquanto, Thomas só foi acusado formalmente de dois assassinatos, um em 1972 e outro em 1976, mas é provável que os promotores acrescentem novos casos no dia 20 de maio, quando ele será apresentado à Justiça.
Ironicamente, Thomas já havia sido preso diversas vezes entre 1955 e 1978 por crimes sexuais menores e roubos, mas nunca tinha sido ligado aos homicídios do Estrangulador de Southland, devido às deficiências da tecnologia de investigação policial na época. Agora, graças a exames de DNA, foi apontado como responsável pelos homicídios de 1972 e 1976.
– Ainda há muito para descobrir sobre os crimes dele – disse o chefe de polícia de Los Angeles, William Bratton.
Para o americano Bob Kistner, é como se tivesse se livrado de um peso de décadas. Ele recém havia entrado na polícia, em 1976, quando sua tia-avó Maybelle Hudson, 80 anos, foi espancada, estuprada e morta, em Inglewood. Trinta e três anos depois, recém-aposentado como sargento da polícia, ele recebeu um telefonema dizendo que Thomas havia sido acusado pelo crime.
– Eu esperei minha carreira inteira por este telefonema – lembrou Kistner.
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Serial Ghost?

A polícia alemã admitiu nesta quinta-feira que uma “criminosa” que estava sendo procurada pelas autoridades há mais de 15 anos pode nunca ter existido.
Conhecida como “a mulher sem face”, ela era descrita pela polícia como a “mulher mais perigosa da Alemanha”. Investigações conectavam a mulher a seis assassinatos e uma morte suspeita, com base em traços de DNA encontrados nas cenas dos crimes. A polícia, no entanto, admitiu agora que os pedaços de algodão usados para coletar as amostras de DNA poderiam estar contaminados por uma mulher inocente. A contaminação pode ter acontecido durante o processo de fabricação.
A polícia suspeitava que a mulher – cujo nome era ignorado – seria uma “serial killer” que havia matado seis pessoas, entre elas um aposentado, que foi estrangulado. A suspeita também era conhecida como “o fantasma de Heilbronn”, em referência a uma cidade no sul da Alemanha onde ela supostamente teria matado uma policial.
A conclusão de que os crimes teriam sido cometidos por uma serial killer foi baseada em traços idênticos de DNA encontrados em 40 cenas de crimes espalhadas pelo sul da Alemanha e Áustria. Depois de encontrar o DNA da “suspeita” na cena do assassinato de uma policial de 22 anos, em Heilbronn, em 2007, a polícia ofereceu uma recompensa de 300 mil euros por informações que pudessem levar à sua prisão. A polícia, no entanto, nunca chegou perto de identificar a suspeita.
De acordo com os promotores da cidade de Saarbruecken, as dúvidas a respeito da existência da “assassina fantasma” começaram a ser levantadas quando seu DNA foi encontrado nos documentos de uma pessoa que havia morrido em um incêndio. Quando a polícia tentou identificar a vítima pela primeira vez, encontrou o DNA da “fantasma” na carteira de identidade da pessoa morta. Em um segundo teste, no entanto, o DNA não foi encontrado no documento. Foi neste momento que os investigadores começaram a suspeitar que o próprio material que estava sendo usado nos testes poderia estar contaminado.
A polícia do Estado de Baden-Wuerttemberg está investigando agora se os pedaços de algodão usados para coletar as amostras podem ter sido contaminados com DNA antes de serem empacotados. Milhares de pedaços de algodão estão sendo testados e os trabalhadores das empresas empacotadoras estão fornecendo amostras de DNA para as investigações.
O ministro da Justiça do Estado de Baden-Wuerttemberg, Ulrich Goll, afirmou acreditar que o caso agora foi encerrado. Ele disse que o DNA encontrado nas cenas dos crimes foi provavelmente contaminado na fábrica. “Isto não deveria ter acontecido”, afirmou Goll, em uma entrevista a uma emissora de rádio. “Os investigadores não podem receber a culpa. Eles não poderiam saber que o algodão estava contaminado”.
Já o ministro de Interior do Estado, Heribert Rech, afirmou que prefere esperar que as investigações terminem antes de tirar conclusões. “Conclusões precipitadas podem levar a enganos”, disse. O presidente do sindicato dos oficiais de polícia de Baden-Wuerttemberg, Josef Schneider, também afirmou que prefere esperar que os resultados das investigações sejam divulgados.
Schneider, no entanto, afirmou que “se o DNA realmente pertencer a uma mulher que trabalha na fábrica, isto vai ser muito embaraçoso”.
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terça-feira, 2 de novembro de 2010

Steven John Grieveson .

Steven John Grieveson nascido em 1970 é assassino em série inglês, também conhecido como o “Sunderland Stranger” (Estrangulador de Sunderland), que foi condenado em 28 de Fevereiro de 1996, pelos assassinatos de três adolescentes na cidade de Sunderland, Tyne and Wear entre 1993 e 1994. Foi verificado em seu julgamento que Grieveson assassinou os meninos a fim de esconder sua homossexualidade. Logo depois foi condenado a cumprir pelo menos 35 anos pelos três assassinatos. Em 26 de novembro de 1993 Grieveson assassinou Thomas Kelly, de 18 anos, em um galpão abandonado situado em Fulwell, Sunderland. Em 4 de fevereiro de 1994, ele assassinou David Hanson, de 15 anos, em Roker Terrace, e por último ele assassinou David Grieff, também de 15 anos, em 25 de fevereiro de 1994 perto de Fulwell em Sunderland. Todas as suas vítimas foram estranguladas e queimadas. No assassinato de Thomas Kelly sua impressão digital foi encontrada nas costas da vítima, no caso de David Hanson, a impressão estava em seu sapato. No corpo de David Grieff foi encontrado sêmen, revelando que houve estupro. Após uma extensa investigação, Grieveson foi preso pelos assassinatos, em 11 de Março de 1994 e enfrentou um julgamento de seis semanas em 1996, onde foi condenado a três sentenças de prisão perpétua pelos assassinatos. Ele tem que cumprir um mínimo de 35 anos de prisão antes de ter permissão de entrar com pedido de condicional. Em Novembro de 2000, Steven Grieveson, cumprindo suas três sentenças de prisão perpétua na Full Sutton Prison, foi interrogado sobre o assassinato de Simon Martin, 14 anos, que foi assassinado em Gilside House Roker, em 1990. Em junho de 2004, Grieveson escreveu uma carta admitindo ter assassinado as três vítimas pelo qual foi condenado, mas não admitiu o assassinato de Simon Martin, ele foi considerado não culpado por esse crime. Ele segue cumprindo sua pena até os dias atuais.

Yang Xinhai .

Nascido em 17 de julho de 1968, em Zhumadian, Xinhai é um dos maiores SKs da China. Conhecido também como Wang Ganggang, Yang Zhiya e Yang Liu, confessou 65 assassinatos entre 1999 e 2003.

Durante a noite, Xinhai entrava na casa de suas vitimas, e as matava com pás, machados, martelos e talhadeiras de carne. Ocasinalmente estuprava as vítimas mulheres.
Foi presto dia 23 de novembro de 2003. Condenado após uma hora de julgamento em 1 de fevereiro de 2004 e executado dia 14 de fevereiro por todos os crimes cometidos.
Sua desculpa para matar era de que teria sido despejado de casa por uma amiga, consequentemente, direcionou seu ódio a sociedade.

Ted Bundy .

Nascido como Theodore Robert Cowell, em 24 de Novembro de 1946 nos Estados Unidos, Bundy foi acusado de matar e estuprar 35 mulheres durante a década de 70.
Teve uma infância conturbada, foi levado a acreditar que seus avós maternos eram seus pais, e sua mãe biológica, que vivia na mesma residência ele acreditava ser sua irmã. Seu pai ele nunca conheceu, era apenas um homem com quem sua mãe havia saido algumas vezes. Ele dizia amar seu avô, embora fosse um homem completamente violento – batia em cachorros, agredia mulheres.
Com 4 anos a mãe biologica de Teddy mudou-se da cidade e o levou. Sua mãe casou-se (e Teddy recebeu o sobrenome Bundy) e teve mais quatro filhos, que Theodore costumava cuidar. Bundy era um ótimo aluno, mas tinha um temperamento tímido e explosivo, pois seus colegas de classe costumavamm perturba-lo.
Aos 21 anos, ele arrumou seu primeiro amor. Leslie Holland, filha de uma boa familia, de boa indole; acredita-se que foi com ela que ele teve sua primeira relação sexual. Para a moça, Bundy era alguém sem objetivos, mas ele tentava impressiona-la com mentiras rotineiras de planos de vida – Nesta época, suspeitava-se que ele cometia delitos, como roubo de carros na cidade.
Um ano depois, Leslie rompe o namoro, pois havia se formado. Teddy ficou deprimido e obcecado com ela.
Em 1969, aos 23 anos, descobriu que sua “irmã” era na verdade sua mãe verdadeira. Seu comportamento com ela não mudara, mas ficou ainda mais distante de seu pai adotivo.
Formado em Psicologia, Teddy tinha notas muito boas na faculade, onde por sinal conheceu uma secretária tímida, que era separada e tinha uma filha. Relacionou-se com ela durante 5 anos. Elizabeth Kendall era seu pseudônimo, cujo usou-o para escrever o livro “The stranger beside me” (traduzindo: Um estranho ao meu lado). Ted queria casar-se com ela, mas Elizabeth sempre adiava a data dizendo não ser hora, com isso ele suspeitava que ela mantinha outros relacionamentos.
Ted começou a envolver-se com a política… Aparentemente ele levava uma vida do bem, ganhara até uma medalha por ter salvo um garoto de 3 anos que se afogava no lago na cidade. Ele prestava assistência a pessoas com problemas emocionais em que as atendia pelo telefone. Ann Rule, que trabalhava no mesmo lugar que Ted (ajuda emocional na Crisis Clinic) escrevia artigos policiais para revistas. Todos os domingos e terças-feiras ficavam os dois sozinhos numa casa. Por coincidência, Ann foi requisitada para escrever um livro sobre o Serial Killer da cidade, que ainda não havia sido identificado.
Bundy era membro ativo do Partido Republicano, e durante uma viagem em 1973, encontrou Leslie, sua primeira namorada. Como ele havia mudado, ela interessou-se realmente por ele, então continuaram mantendo encontros (Leslie não sabia sobre Elizabeth). Com o tempo, Theodore não quis mais saber de Leslie e sumiu dela um ano depois.
Com o passar do tempo, muitas garotas desapareceram, e haviam similiaridade entre elas; todas eram brancas, de cabelos negros, compridos e geralmente repartidos ao meio. Testemunhas relatam que minutos antes de sumirem, as vítimas eram vistas conversando com um homem que estava com o braço engessado e pedia ajuda para carregar livros. Em 1974 os cranios de Janice Ott e Denise Laslund foram encontrados num parque – ambas desaparecidas no dia 14 de julho, mas em horarios diferentes. Uma testemunha desse caso dizia que ouviu o homem dizer que chamar-se “Ted” a abordar as garotas. Outras duas mulheres foram abordadas por ele, mas não o ajudaram a carregar os livros. Por causa das denuncias, Ted Bundy começou a ser investigado.
A namorada de Ted, Elizabeth, viu os retratos falados feitos pelas testemunhas e achou uma certa semelhança com Bundy, inclusive pela descrição do fusca que o criminoso usava e alguns perternces – todos de Ted. Ela entrou em contato com a policia e mostrou às testemunhas algumas fotos do suposto assassino, mas infelizmente ele não foi reconhecido. A policia então esquedeu dele.
Theodore mudou-se para outro estado (onde mataria mais), onde em Outubro, Melissa Smith, filha de um chefe de policia foi morta, estrangulada, estuprada e sodomizada. Já Laura Aime de 17 anos, sofreu pancadas no rosto e a mesma violência sexual. Em Novembro do mesmo ano tentou capturar Carol DaRonch, mas levou um “chute no saco” e a vítima acabou fugindo. Antes do fim do dia, capturou Debby Kent. Joni Lenz que foi atacada em 1974, foi encontrada em seu quarto, onde apanhou muito e estava com um apoio da cama cravado em sua vagina. Janeiro de 1975 foi a vez de Caryn Campbell que foi encontrada um mês depois perto de uma estrada, onde teve seu corpo comido por animais. Em Fevereiro foi a vez de Brenda Ball, e assim insáciavelmente…
Durante 4 anos (entre 74 e 78) Bundy fez 36 vítimas, apesar de nunca ter dito o número certo, as investigações sempre pendiam para um número maior. Quando tocava-se no assunto de número de vitimas, Ted dizia “Acrescentem um dígito e terão o total.”
Ted Bundy deu trabalho á policia na hora de captura-lo, mas em 75 DaRonch (a mesma do “chute no saco”) o reconheceu, assim como amigos de Debby que o viram abordando-a. Elizabeth, namorada de Bundy, ao depor, comentou sobre o pouco interesse sexual do mesmo no último ano, e quando se interessava, era prazeroso a ele comenter pequenos atos violentos (“bondage”). No ano segunte foi levado a julgamento pelo sequestro de Carol, mas a tranquilidade era tanta que ele negava a acusação. Entretanto, foi condenado à prisão e lá foi avaliado por psicólogos, quando foi lançada a tese de que “Ted tinha medo de ser humilhado em suas relações com as mulheres”.
No decorrer do tempo, as provas de outros crimes contra o serial se avolumavam, e no julgamento do caso Caryn, ele decidiu defender-se a si mesmo. Numa ida a biblioteca da prisão em julho, pulara uma janela e estava livre. cerca de 150 homens saíram a sua caça, mas não o acharam. Num julgamento, Ted descreveu essa passagem como “Nada saía errado. Se algo saía, a próxima coisa que acontecia era tão boa que compensava. Era até mesmo melhor.”
Roubava alimentos e dormia em lugares diferentes, até que um dia tentou roubar um carro para sair da cidade, mas foi pego. Desta vez, ao ir na biblioteca da prisão, ele era algemado. Era tão insistente que fugiu mais uma vez da prisão! Desta vez pelo teto, foi parar na sala de um guarda, onde saiu pela porta da frente da prisão. Quando se deram conta de seu desaparecimento, Bundy ja estava a caminho de outro estado, onde se alojou usando um nome falso.
Em janeiro de 78, Ted entrou em um alojamento de estudantes mulheres (Chi Omega). Eram atacadas enquanto dormiam. Duas morreram, em uma, o mamilo quase foi arrancado por uma mordida, além de ter sofrido invasão sexual com uma lata de spray para cabelo. Em outra, o cérebro estava exposto, pelas pancadas. Duas outras ficaram paraplégicas. Ele teve de fugir, porque uma, além de ver seu rosto, acabou reagindo. Poucos metros dali, Ted atacou outra mulher, em seu apartamento. A policia chegou rapido, pois os vizinhos ouviram os gritos; poucas pistas foram deixadas, apenas mordidas na nádega da vitima e fios de cabelo. Kimberly Leach, de 12 anos, foi a última vítima conhecida do Serial Killer, o estupro aconteceu em fevereiro de 78 e seu corpo só foi achado semanas depois.
Ainda em fevereiro Ted foi levado a julgamento pelos crimes no Chi Omega e pelo assassinato de Kimberly. Novamente, assumiu sua defesa e negava os fatos. No caso Chi Omega, Ted complicou-se bastante, mas prova que levou-o a ouvir o veredito de “culpado” foi a mordida. Sua pena seria decidia em outro julgamento, onde Ted foi duplamente condenado à morte, na cadeira elétrica. Ainda faltava o caso de Kimberly, onde foram chamadas 65 testemunhas e o julgamento durou um mês, pelas investigações e fibras de roupas de Kimberly no veiculo de Bundy, ele era culpado outra vez.
A morte foi marcada para março de 1986. Enquanto a apelação corria, a data foi remarcada, para janeiro de 89. Ted negociou alguns anos de vida a mais, em troca de confições de seus crimes, mas a tentiva não obteve sucesso. Por fim, foi morto e seu corpo cremado.


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17/janeiro/89, o corpo de Ted após a execução.
Curiosidades:
- O autor Thomas Harris, com o auxílio de um passe de imprensa, esteve na corte durante um dia do julgamento em 1979. Neste dia foi debatida a marca de mordidas de Bundy em uma de suas últimas vítimas e assim Harris se inspirou na criação da personagem Francis Dolarhyde no seu livro “Dragão Vermelho”, além disto o assassino “Buffalo Bill” de seu livro “O Silêncio dos inocentes” é parcialmente inspirado em Bundy;
- No filme PSICOPATA AMERICANO, Christian Bale, que interpreta o assasino Patrick Bateman faz referência a Ted Bundy perguntando a uma amiga se ela sabia que Bundy tinha uma cachorra chamada Lassie;
- Diversas bandas de Rock e Metal possuem músicas inspiradas em Ted Bundy entre elas Jane’s Addiction (utilizando inclusive trechos da voz de Bundy), Aborted, Church of Misery (que tem uma capa de disco inspirada em Bundy) e Combichrist; (nota da editora: boas bandas, recomendo!)
- O vocalista da banda Korn, Jonathan Davis, comprou o fusca original onde Ted Bundy cometeu a maioria de seus crimes como parte de sua coleção de itens relacionados a serial killers;
- Em um episódio do desenho South Park que foi ao ar em 25 de outubro de 2006, Ted Bundy é descrito e satirizado como um dos três patetas. Os outros dois são os assassinos John Wayne Gacy e Jeffrey Dahmer;
- Outras três “biografias” de Ted Bundy foram produzidas para a televisão estadunidense nos anos de 1986, 2003 e 2004 onde os atores que interpretaram Bundy foram respectivamente Mark Harmon (do seriado NCIS), Billy Campbell (DRACULA) e Cary Elwes (JOGOS MORTAIS).
- Theodore Robert Bundy foi eletrocutado as 07:06 A.M e morreu ás 07:16 A.M.. Chorou durante toda aquela noite e em sua ultima refeição ele comeu filé, ovos, purê de batatas e café. Enquanto lá fora a multidão insandecida hostilizava Bundy com gritos do tipo “Frite Bundy, Frite!” e “Barbecue Ted!”. Ssuas ultimas palavras foram para sua mãe, ele pediu desculpas por ter inflingido a ela esta dor.

Richard Ramirez .

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Nascido no Textas no dia 29 de fevereiro de 1960, Ramirez era o caçula, de cinco irmãos. Seus pais eram pobres, a familia humilde, eram trabalhadores imigrantes vindos do México. Ele era quieto, porém apanhava de seu pai (como todos os irmãos), por cometer alguns pequenos delitos; então costumava sair de casa e passar dias sem aparecer, ia ao cemitério passear, periodicamente passava noites lá. Apesar de seu pai ser violento com os filhos, sua mãe era católica, e tentava educar os filhos na mesma religião… E Richard era amado, reza a lenda.
Ainda criança começou a ter crises convulsivas, e por certa época teve um ótimo desempenho escolar, depois parou de frequentar a escola – trocava suas tardes por jogos em fliperamas. Seus crimes começaram cedo (quando ele tinha em torno de 9 anos de idade) e eles iam desde uso de drogas à assaltos à mão armada, onde fora capturado algumas Um primo da familia, “Mike” (Miguel Valles), que voltou da Guerra do Vietnã, mostrava-lhe fotos dele torturando inimigos, ou de mulheres que estuprou, ou mesmo de pessoas que matou, enxia a cabeça de Ramirez com coisas do tipo “Isso torna-me um Deus, meu primo”. Mike também o ensinava a caçar.
Quando Richard tinha 13 anos, a esposa deste primo começou a reclamar, pois Mike deveria arrumar um emprego. Ele pegou sua arma e atirou em seu rosto, e ela morreu. Richard disse depois que provou o sangue dela, e que sentiu uma conexão quase “mística” com esse crime. Tempos depois, seu primo Mike suicidou-se.
Ramirez foi colocado no catecismo, por sua mãe. Depois das aulas, ia pesquisar sobre o Diabo e desenhava o pentagramas pelo corpo.
Aos 18 anos, Ramirez foi para a Califórnia, com seus dentes podres – diz-se que deixou apodrecerem por provocação, pois sua mãe pegava no pé por não ser uma pessoa muito higiênica – E foi lá que começou a roubar coisas maiores, foi preso duas vezes por roubo de carros, outras por posse de maconha. Também usava cocaína e bebia com freqüência.
Crimes:
- Los Angeles, 28 de junho de 1984. A vítima? Jennie Wincow. de 79 anos. Estuprada, espancada, assassinada, quase degolada. Roubou alguns objetos.
Neste meio tempo, a imprensa o apelidou o “assassino” de “Night Stalker” (ou “Midnight S.”).
- San Francisco, 20 de março. Duas irmãs, de 70 e 50 anos, assassinadas, com facadas. (Este suspeita-se que tenha sido crimes de Richard, sem provas concretas)
- 17 de março de 1985. Maria Hernandez estaciona seu carro na garagem. Ele sai armado de trás de uma pilastra, todo vestido em preto, e atira. Ela cai e então ele segue em direção ao condomínio onde Maria residia. A bala erroneamente, bateu nas chaves que ela tinha nas mãos, e não causou-lhe mais que uma pequena lesão. Contudo, o tiro dado à queima-roupa na cabeça de Dayle Okasaki, 33 anos, poucos segundos depois, foi fatal. Na mesma noite, em outro local, atirou várias vezes n chinesa Tsai-Lian Yu, de 30 anos, que foi encontrada ainda viva, mas morreu pouco depois.
- 20 de março, e ele uma criança de 8 anos.
- 27 de março. O casal Zazzara tem sua casa invadida enquanto dormem. Assassinados! Ele, rapidamente, com um tiro. Ela foi agredida após a morte. Seus olhos foram arrancados e no seio esquerdo, um “T” feito à faca. Tinha muitas lesões no rosto, pescoço, barriga e região genital. Ele com 64 anos, tinha uma pizzaria. Ela com 44, era advogada. Ele roubara objetos da casa das vítimas.
- 14 de maio. A casa de um mais um casal de idosos, é invadida. Sr. e Sra. Wu foram mortos. Ele, com tiro na cabeça (não morreu na hora). Ela apanhou. O invasor pediu dinheiro. Depois estuprou a mulher de 63 anos e foi embora.
- 29 de maio. A casa de uma senhora de 83 anos, que cuida da sua irmã de 80 anos (inválida), é invadida. Um martelo faz o trabalho assassino. Na coxa de uma foi encontrado o desenho de um pentagrama, feito com batom. Tentou estuprar a mais velha, mas ela morreu. A de 80 anos foi encontrada ainda viva.
- 30 de maio. Entrou na casa de Ruth Wilson, de 41 anos. Pegou seu filho de 12 anos como refém e pediu dinheiro. Ela entregou-lhe uma jóia de valor – um colar de ouro e diamantes. Então ele trancou o garoto, imobilizou a mulher, a estuprou e sodomizou, mas não a matou. Até mesmo afrouxou as amarras no punho dela, ao ver que estavam muito apertadas, e a cobriu com uma peça de roupa antes de liberar seu filho do closet e deixar os dois amarrados juntos, antes de partir.
- 27 de junho. Estuprou uma menina de 6 anos. Nas semanas seguintes, várias pessoas foram atacadas. Muitas eram idosas. Com uma, tentou o estupro e a sodomia, mas não teve ereção. Ficou nervoso, gritou, mas a deixou viva.
As descrições dos sobreviventes destes ataques eram semelhantes: “um homem hispânico, alto, cabelo um pouco grande, vestido de preto.
Em agosto, deixou escrito com batom: “Kack The Knife” em uma casa (além do pentagrama). Descobriu-se posteriormente que a expressão veio de uma música, “The Ripper”, da banda Judas Priest. A mulher, apesar do tiro na cabeça, sobreviveu, inválida. Seu marido, do curioso nome Peter Pan, morreu.
Retrato falado:
Um homem, dono de hotel, foi à polícia dizendo que conhecia alguém que correspondia às descrições. No último quarto que ele ficou, um pentagrama desenhado.
Ele continuava a agir. Em um ataque, em 24 de agosto, estuprou duas vezes a mulher, e ordenou que ela jurasse que amava Satã, várias vezes. Depois, ainda a forçou a fazer sexo oral nele, coisa que ele vinha repetindo nos últimos ataques. Foi embora e não atirou nela, ao contrário do que fez com seu noivo. A placa do carro em que ele fugiu foi anotada. A polícia descobriu ser roubado, o localizou e passou a vigiar. Mas o assassino não voltou a utilizá-lo. Mas uma boa impressão digital foi encontrada no carro. Descobriu-se que pertencia a Ricardo “Richard” Ramirez. Sua foto foi publicada em jornais. Finalmente Ramirez foi capturado, no final do mês. Tentando roubar um carro, o dono entrou em luta com ele. Ele tentou roubar outro na mesma vizinhança, e na confusão armada, vizinhos aparecendo, ele foi reconhecido e a polícia foi chamada.
Ramirez tentou fugir correndo, mas os homens saem atrás dele. Sem algum motivo ele pára o percusso e os homems que o perseguiam também param (perto dele). Ramirez mostra a língua e novamente corre. No quarteirão seguinte, enfim eles o pegam. Pouco depois, a polícia chega ao local.
Identificação criminal:
Foi acusado inicialmente, de 15 mortes. Além de tantos outros crimes.
Muitos advogados públicos recusaram o caso. Sua família contratou dois para o defender. Logo no começo da preparação para o julgamento, em 1987, ele levanta sua mão em uma audiência e diz “Hail, Satã!”
Saudando Satã:
Muitas mulheres compareciam e queriam vê-lo, achando-o bonito. Muitas outras diziam acreditar na sua inocência. Os advogados faziam inúmeras manobras legais para adiar o julgamento. Enquanto isso, Ramirez ficava tamborilando na mesa e balançando a cabeça, como se ouvisse suas bandas preferidas, ainda preferindo vestir-se de preto.
O juiz resolveu finalmente começar em julho de 1988, apesar dos apelos dos advogados. A previsão era de que o julgamento pudesse durar mais de um ano. Para achar 12 jurados aptos a isto, centenas de pessoas tiveram que ser entrevistadas, e isto levou mais um bom tempo. Enquanto isto, Ramirez passou a usar óculos escuros. Seu cabelo estava maior.
Algemado, mas ainda saudando o Diabo:
Janeiro de 1989, finalmente a acusação começa. E isso dura meses. Descobre-se que Ramirez, na época dos crimes, talvez estivesse tentando ficar mais bonito: esteve fazendo tratamento dentário. Garotas de preto apareciam todos os dias na corte.
Os jurados levaram dois meses deliberando. Neste tempo, uma foi assassinada – pelo namorado, que suicidou-se em seguida. Quando foi anunciar a decisão, Ramirez saiu de sua cela, fez o tradicional gesto com os dedos indicador e mínimo e disse: “Mal!”. E disse não ter medo da morte. “Estarei no Inferno. Com Satã!”. E, realmente, a pena foi esta, anunciada em novembro (19 condenações à morte, na realidade).
Disse à corte: “Vocês não me entendem. E não espero que entendam. Vocês não são capazes disto. Estou além das experiências de vocês. Estou além do bem e do mal.
E disse aos repórteres: “Encontro vocês na Disneylândia!
Ao chegar na prisão de San Quentin, perguntou onde estavam as mulheres. Avistou uma, fez o sinal com a mão. Ela o chamou de assassino. Ele sorriu…
Identificação na prisão:
Ramirez ainda está vivo.
Uma editora de revista, chamada Doreen Lioy, começou a trocar cartas com ele, e em 1996 casaram-se. Ela afirma que ele é uma pessoa encantadora, maravilhosa, e diz que irá suicidar-se quando ele for executado.
Ramirez concedeu entrevistas, e mais de 100 horas delas, concedidas a Philip Carlo, deram origem a um livro sobre ele, “The Night Stalker”. O assassino afirmou: “Nós todos temos em nossas mãos o poder para matar, mas a maioria das pessoas têm medo de usá-lo. Os que não têm, controlam a vida.
Curiosidades:
- Há uma banda do Brasil cujo nome é Richard Ramirez
- O álbum “Highway to Hell”, da banda de rock australiana AC/DC, era o seu favorito. Em especial a música “Night Prowler”, que fala de um invasor noturno, que fica na sombra.
- O SK gostava muito de AC/DC e Pantera

O que é e como age um serial Kiler ?!

anibalO Assassino do Zodíaco. John Wayne Gacy. O Assassino BTK. Ted Bundy. Filho de Sam. Jeffrey Dahmer. Os nomes e pseudônimos destes assassinos estão gravados no consciente coletivo dos americanos, graças à cobertura em massa dos jornais, livros, filmes e documentários de TV. Muitos dos que foram capturados pareciam cidadãos medianos - atraentes, bem sucedidos, membros ativos da comunidade - até que seus crimes foram descobertos. Este tipo de assassino não "enlouquece" simplesmente um dia e mata um monte de gente. Ele não mata por ganância ou ciúme. Mas então o que é que faz uma pessoa não só matar, mas matar várias pessoas em períodos alternados de dias, semanas, anos? Existe um nome especial para este tipo de assassino: serial killers (assassinos em série). Neste artigo, aprenderemos o que faz uma pessoa ser um serial killer. O termo "serial killer" foi criado em meados da década de 70 por Robert Ressler, ex-diretor do Programa de Prisão de Criminosos Violentos do FBI. Ele escolheu "serial" porque a polícia na Inglaterra chamava este tipo de assassinato de "crimes em série", e por causa dos seriados que ele assistia quando criança.
Antes disso, estes crimes eram às vezes conhecidos como assassinatos em massa ou crimes em que um estranho mata outro estranho.
O FBI define um serial killer como uma pessoa que mata três ou mais vítimas, com períodos de "calmaria" entre os assassinatos. Isto os separa dos assassinos em massa, que matam quatro pessoas ou mais ao mesmo tempo (ou em um curto período de tempo) no mesmo local, e dos assassinos turbulentos, que matam em vários locais e em curtos períodos de tempo, Os serial killers geralmente trabalham sozinhos, matam estranhos, e matam por matar (diferentemente dos crimes passionais).
Segundo um estudo recente do FBI, houve aproximadamente 400 serial killers nos Estados Unidos no último século, com cerca de 2.526 a 3.860 vítimas [fonte: Hickey]. No entanto, não há como saber de verdade quantos serial killers estão ativos em um dado momento - especialistas sugerem números entre 50 e 300, mas não há como provar.
Parece, também, que os assassinatos em série aumentaram nos últimos 30 anos. Oitenta por cento dos 400 assassinos em série do último século surgiram desde 1950 [fonte: Vronsky]. Por que isso aconteceu é uma pergunta em debate; não há resposta, da mesma maneira que não há uma resposta simples sobre por que algumas pessoas se tornam serial killers.
Classificações de serial killers
Estudos na área de assassinatos em série resultaram em duas formas de classificar os serial killers: uma baseada no motivo, e outra baseada nos padrões organizacionais e sociais. O método do motivo é chamado de tipologia de Holmes, por causa de Ronald M. e Stephen T. Holmes, autores de vários livros sobre assassinatos em série e crimes violentos. Nem todos os serial killers são de um tipo só, e muitos apresentam características de mais de um tipo. Nenhuma destas classificações explica o que na realidade pode levar uma pessoa a se tornar um serial killer (falaremos mais sobre isso adiante). Também não há dados científicos suficientes sobre os quais basear estas classificações - são baseadas em dados de observação casual ou em entrevistas. Os críticos da tipologia de Holmes apontam esta como uma falha, mas muitos investigadores ainda acham este método útil ao estudar assassinatos em série.
Segundo a tipologia de Holmes, os serial killers podem se concentrar no ato (aqueles que matam rápido), ou no processo (aqueles que matam vagarosamente). Para os assassinos que se concentram no ato, matar nada mais é do que o ato em si. Neste grupo há dois tipos diferentes: os visionários e os missionários. O visionário mata porque escuta vozes ou tem visões que o levam a fazer isso. O missionário mata porque acredita que deve acabar com um determinado grupo de pessoas.
Os assassinos seriais que se concentram no processo sentem prazer na tortura e morte lenta de suas vítimas. Neste grupo há três tipos diferentes de hedonistas - sexuais, que buscam emoção, e os que tiram proveito - e assassinos em busca de poder. Assassinos sexuais obtêm prazer sexual ao matar. Assassinos que buscam emoção se excitam com isso. Assassinos que tiram proveito matam porque acreditam que vão lucrar de alguma maneira. Assassinos que buscam o poder querem "brincar de Deus" ou ter controle da vida e da morte.
O primeiro serial killer dos Estados Unidos
H.H. Holmes, condenado por nove assassinatos, é geralmente considerado o primeiro serial killer dos Estados Unidos. Holmes confessou 27 assassinatos, e alguns investigadores acreditavam que ele poderia ter matado centenas de pessoas, na verdade. Ele começou matando convidados no hotel "castelo" que ele abriu para receber visitantes da World's Fair, em 1893, em Chicago. Os crimes de Holmes foram descobertos em uma inspeção após um zelador dizer à polícia que ele não tinha autorização para limpar certos andares do hotel. Ele foi condenado e enforcado em 1896. O interesse pelo caso Holmes foi reavivado em 2003 com a publicação de "O Demônio na Cidade Branca", livro que justapõe os assassinatos com a construção da World's Fair.
O comportamento dos serial killers
Os serial killers também podem ser classificados por suas habilidades organizacionais e sociais. Podem ser organizados ou desorganizados (dependendo do tipo de cena do crime) e não-sociais ou anti-sociais (dependendo de são excluídos pela sociedade ou se excluem dela). O quadro abaixo ilustra comportamentos dos dois tipos mais comuns

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A maioria dos assassinos seriais identificados são organizados e não-sociais. Muitos deles também seguem alguns outros padrões básicos. Mais de 80% dos serial killers são homens brancos, na faixa dos 20 aos 30 anos [fonte: Hickey]. Serial killers são geralmente inteligentes, e matam com freqüência mulheres brancas. Não há como dizer que uma pessoa é um serial simplesmente por sua aparência - a maioria deles é de um sujeito comum. Ted Bundy, condenado por 30 assassinatos, era descrito como uma pessoa atraente, carismática e articulada. John Wayne Gacy era uma figura popular em sua comunidade e fazia performances como palhaço em festas do bairro. Ele conheceu a primeira-dama Rosalynn Carter quando foi chefe de seção eleitoral do Partido Democrata local. Também foi condenado pelo assassinato de 33 garotos e homens.
Geralmente os serial killers demonstram três comportamentos durante a infância, conhecidos como a tríade MacDonald: fazem xixi na cama, causam incêndios, e são cruéis com animais. É também provável que tenham vindo de lares desfeitos, e que tenham sofrido abuso ou negligência. Apesar de alguns serem tímidos e introvertidos, outros são sociáveis e expansivos, mas na verdade se sentem muito isolados.
Muitos teóricos apontam as infâncias conturbadas dos serial killers como uma possível razão para seus atos.
Exceções à regra
Já houve serial killers mulheres, serial killers que eram membros de minorias raciais e étnicas, serial killers que matavam pessoas de outras raças e serial killers que começaram a matar durante a infância.

• Aileen Wuornos (acima), retratada no filme "Monster - Desejo Assassino" (2003), foi condenada por matar sete homens. Ela foi executada com injeção letal em 2002.
• A maioria das vítimas de Jeffrey Dahmer e John Wayne Gacy - ambos brancos - foi de homens e garotos de minorias raciais ou étnicas.
• Mary Bell tinha 10 anos de idade quando foi condenada pelo assassinato de dois meninos na Inglaterra em 1968. Depois de ser encarcerada em um reformatório para meninos e depois em uma prisão feminina, foi libertada aos 23 anos.

As motivações dos serial killers
Um dos aspectos mais estudados dos assassinatos em série é "por quê?". Várias teorias foram anunciadas como explicações em potencial. Mas "esclarecer como um serial killer é criado é como resolver um cubo mágico" [fonte: Vronsky]. Em outras palavras, não existe resposta. Vejamos então três teorias possíveis: negligência e abuso na infância, doença mental e danos cerebrais.
Negligência e abuso
Uma teoria gira em torno da negligência e do abuso sofridos por muitos serial killers quando crianças. Robert Ressler e Tom Shachtman descrevem um estudo conduzido pelo FBI, que incluiu entrevistas com dezenas de assassinos (a maioria deles serial killers). Em cada caso, eles descobriram "padrões similares de negligência infantil grave" [fonte: Ressler & Shachtman]. Durante o desenvolvimento de uma criança, há períodos importantes durante os quais elas aprendem sobre o amor, a verdade, a empatia, e regras básicas para interagir com outros seres humanos. Se estes traços não são ensinados para a criança durante aquele período, pode ser que ela não os aprenda durante a vida.
Serial killers frequentemente sofreram abuso físico ou sexual quando crianças, ou testemunharam o abuso de membros da família. Este padrão de negligência e abuso, dizem alguns pesquisadores, leva serial killers a crescer sem a percepção de ninguém além deles mesmos. Mas ao mesmo tempo, muitas crianças crescem sofrendo negligência e abuso, mas não se tornam criminosos violentos ou serial killers.
Alguns serial killers condenados
• Gary Ridgway, o "Assassino de Green River", confessou o assassinato de quatro mulheres, todas elas prostitutas. Ridgway foi um assassino missionário. Em sua contestação, disse: "Odeio a maioria das prostitutas" [fonte: CNN.com].

• Muitos dos casos que receberam mais publicidade foram de assassinos sexuais, incluindo Jeffrey Dahmer, Ted Bundy e John Wayne Gacy. Os três obtiveram prazer sexual na tortura e assassinato de suas vítimas.
• David Berkowitz, o "Filho de Sam", era um assassino que buscava emoção e gostava da excitação de matar. Ele não tocou em nenhuma de suas 15 vítimas (seis das quais morreram, nove ficaram feridas), mas as seguiu e atirou nelas de longe.
A sanidade dos serial killers
Para algumas pessoas, a única maneira de explicar os assassinatos em série é dizer que os serial killers são "loucos". Alguns serial killers alegam "ser inocentes por razões de insanidade" como defesa, mas eles são todos "loucos" ou até mesmo mentalmente doentes? Segundo o Código Americano, uma defesa de insanidade significa que "no momento da execução dos atos que constituem o crime, o réu, como resultado de grave doença ou deficiência mental, não era capaz de avaliar com precisão a natureza e qualidade ou ilegalidade de seus atos. Doenças ou deficiências mentais não constituem defesa em outras circunstâncias [fonte: U.S. Code].
Basicamente, um serial killer que se declara "inocente por razões de insanidade" deve provar que não sabia diferenciar o certo do errado no momento em que matou, mas pode ser difícil provar que ele realmente não entendia que seus atos resultariam na morte das vítimas. Apenas dois serial killers obtiveram sucesso ao alegar insanidade. John Douglas, que foi chefe por muito tempo da Unidade de Apoio Investigativo do FBI, acredita que os serial killers "compreendem bem o que significa a morte, e têm o poder de matar" [fonte: JohnDouglas.com].
Alguns serial killers foram diagnosticados por psicólogos e psiquiatras como psicopatas. O termo oficial, definido pelo Manual de Diagnóstico e Padrão de Distúrbios Mentais quarta edição (DSM-IV), é distúrbio de personalidade anti-social (APD). Segundo o DSM-IV, uma pessoa com APD segue um padrão de "desprezo e violação dos direitos dos outros, que ocorre desde os 15 anos de idade". Este padrão inclui sete fatores (dos quais três devem ser atendidos para o diagnóstico), tais como "fracasso em se adaptar às normas sociais", "irritabilidade e agressividade" e "falta de remorso" [fonte: Vronsky]. Psicopatas não são loucos - eles distinguem, sim, o certo do errado. Mas este diagnóstico pode explicar seu comportamento durante os ciclos de assassinatos.

serial2Dano cerebral
Alguns pesquisadores formaram a teoria de que os serial killers têm danos cerebrais ou outras anomalias que contribuem para seus atos. Danos a áreas como o lobo frontal, o hipotálamo, e o sistema límbico podem contribuir para agressão extrema, perda de controle, perda de julgamento e violência. Henry Lee Lucas, condenado por 11 assassinatos, tinha graves danos cerebrais nessas áreas, provavelmente resultado de abuso na infância, subnutrição e alcoolismo. Arthur Shawcross, outro que matou 11 pessoas, tinha vários danos cerebrais, incluindo duas fraturas no crânio. Na prisão, sofria de dores de cabeça e desmaiava com freqüência. Bobby Joe Long, condenado por nove assassinatos, disse: "Depois que eu morrer, vão abrir minha cabeça e descobrir que como dissemos, parte do meu cérebro está preta, seca, morta" [fonte: Scott].
Como pegar um serial killer
Um serial killer continua matando até que uma das quatro coisas a seguir aconteça: ele é pego, morre, se mata, ou se cansa de matar. Obviamente, quando a polícia determina que uma corrente de assassinatos pode ser atribuída a uma pessoa, o objetivo é prendê-la o mais rápido possível. Mas como eles descobrem quem foi? E como os serial killers são pegos?
Logo depois de qualquer homicídio, investigar a cena do crime e realizar uma autópsia fazem parte da rotina da polícia para tentar resolver o crime. Quando todas as informações são coletadas, podem ser adicionadas a um banco de dados nacional, mantido pelo FBI, como parte do ViCAP (Programa de Prisão de Criminosos Violentos). Este programa pode ajudar a determinar padrões, ou assinaturas, que ligam homicídios diferentes.
Segundo o especialista em perfis do FBI John Douglas, a assinatura "é um ritual, algo que o sujeito faz intencionalmente para obter satisfação emocional - algo que não é necessário para perpetuar o crime" [fonte: JohnDouglas.com]. Alguns serial killers colocam as vítimas em certas posições, ou as deixam em determinados locais depois de matá-las. Outra assinatura pode ser um método de tortura ou mutilação. É o que o assassino faz para satisfazer suas fantasias, e pode dizer muito aos investigadores sobre sua personalidade.
Os investigadores também observam o MO, ou modus operandi, do crime. O MO mostra o que o assassino teve de fazer para cometer o crime. Isto inclui tudo, desde seduzir e encarcerar sua vítima até a maneira como ele a mata. O MO de um serial killer pode mudar com o tempo. Basicamente, ele aprende com erros passados e melhora com o tempo.
Violência nos genes?
A maioria das pessoas tem dois cromossomos sexuais, XX (mulheres) ou XY (homens). Mas algumas pessoas têm um cromossomo Y a mais, e têm a síndrome de Klinefelter. Pessoas com esta doença são geralmente homens e têm níveis de testosterona mais baixos que homens XY. Alguns pesquisadores sugeriram que homens XYY são mais agressivos e têm mais chance de serem abusivos fisicamente. Descobriu-se que Arthur Shawcross era um homem XYY. A síndrome de Klinefelter ocorre em 1 entre 500 e 1 entre 1.000 nascimentos [fonte: Palomar College]. Portanto, ao passo em que pode ser um fator, certamente não pode ser o único fator determinante da constituição de um serial killer
Traçando o perfil de um serial killer
Determinar a assinatura e o MO são aspectos usados para se traçar o perfil. A unidade de Ciências Comportamentais do FBI desenvolveu o processo de traçar perfis nos anos 70, e Ted Bundy foi um dos primeiros serial killers a ter seu perfil traçado. Estudos de psicólogos e psiquiatras e informações reunidas de assassinatos em série do passado entram na criação do perfil, juntamente com informações da cena do crime e depoimentos de testemunhas. Por exemplo, se a vítima é branca, o assassino provavelmente é branco. Se a cena do crime mostra sinais de um planejamento cuidadoso, o assassino é provavelmente inteligente e mais velho. Se a vítima foi mutilada de maneira desorganizada, o assassino é provavelmente esquizofrênico (em inglês), e esquizofrênicos são geralmente muito magros e desleixados [fonte: Vronsky].
Os perfis não são 100% exatos, mas geralmente chegam muito perto. Segundo Robert Keppell, detetive que tomou a confissão de Bundy, o perfil montado para os crimes de Bundy era perfeito, "chegando ao ponto em que previa que ele tinha um meio-irmão e ele tinha mesmo" [fonte: Bellamy].
Quando o perfil é finalizado, os investigadores conferem a lista de suspeitos e determinam qual deles provavelmente cometeu o crime e a melhor forma de capturá-lo. Alguns serial killers organizados, como Dennis Rader (o Assassino BTK), sentem a necessidade de insultar a polícia, o que às vezes leva à sua captura. Rader mandou para a polícia um disquete com meta-dados que foram rastreados e chegaram à sua igreja. Muitos serial killers, até mesmo aqueles incrivelmente organizados e metódicos, acabam dando uma escorregadela que leva à sua prisão. No caso de Jeffrey Dahmer, uma vítima escapou e levou a polícia ao apartamento de Dahmer. Algumas vítimas de John Wayne Gacy haviam trabalhado em sua construtora.
Mas nem todos os serial killers são pegos. Alguns são presos ou pegos por outros crimes, e evidências levam os investigadores aos assassinatos. Ted Bundy foi pego em uma operação de rotina da polícia no trânsito, e David Berkowitz, o "Filho de Sam", foi pego por ficar vagando na rua, e acreditava-se que era testemunha dos crimes ao invés de o assassino.
Quando condenados, a maioria dos serial killers passa o resto da vida na prisão ou é executada se a pena de morte (em inglês) existir em seu estado. Ed Gein é uma exceção. Num primeiro momento, declarado incapaz para um julgamento, Gein foi mandado para uma instituição psiquiátrica. Seu psiquiatra então determinou que ele era capaz de ir a julgamento, e o juiz o considerou inocente por razão de insanidade. Gein morreu em 1984 de deficiência cardíaca.
Muitos pesquisadores concordam que não há uma maneira de "curar" um serial killer. Alguns serial killers que passaram um tempo em instituições psiquiátricas depois de cometer os crimes ou receberam tratamento psiquiátrico foram considerados "curados" e foram libertos. Mas mataram de novo. Peter Woodcock passou 35 anos em um hospital psiquiátrico para criminosos em Ontário, no Canadá, depois de matar três crianças. Poucas horas depois de ser solto, matou um colega paciente do hospital e foi imediatamente enviado de volta à instituição.
Até sabermos mais sobre como barrar serial killers antes que comecem a matar ou melhorarmos as maneiras de capturá-los antes de continuarem seu ciclo de assassinatos, eles continuarão sendo uma realidade, assim como os assassinatos em si.
Para mais informações sobre pesquisas online e assuntos relacionados, confira os links na próxima página.
Serial Killers na cultura pop
Um dos primeiros filmes a retratar um serial killer foi o suspense de Hitchcock "Psicose" (1960), baseado no livro homônimo de Robert Bloch e inspirado no assassino de verdade Ed Gein. Gein também inspirou o "Massacre da Serra Elétrica" e a personagem Buffalo Bill em "O Silêncio dos Inocentes". O último filme também mostrou ao público como o FBI traça perfis e o sistema ViCAP. Há vários livros, romances, filmes e programas de TV sobre crimes de verdade que se dedicam ao fenômeno. Mas por que eles são tão populares? Talvez as pessoas fiquem fascinadas porque o que os serial killers fazem é extremamente horripilante. Elas gostam de sentir medo com filmes e livros sobre serial killers.
Algumas pessoas levam esse fascínio além. Até pouco tempo atrás, uma busca no eBay por "lembranças de serial killers" trazia resultados de itens pessoais de serial killers condenados, incluindo roupas, pinturas e cartas. O eBay baniu a venda destas e outras "lembranças de assassinatos" depois de protestos de grupos de defesa dos direitos das vítimas. Um website vende bonecos, calendários e cartões colecionáveis de serial killers.

Pedro Alonso Lopez .

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Nascido em Santa Isabel (Colômbia), em 8 de outubro de 1948, Alonso é um dos homens mais mortiferos de todos os arquivos de SK’s já registrados. Por ser confesso, ele ficou conhecido por “Monstro dos Andes” e fez vítimas em três países. Ficou conhecido após uma entrevista com um foto-jornalista chamado Laytner, que o conheceu na sua cela de prisão em 1980. Matava meninas entre nove e doze anos, inclusive levou a policia até o tumulo de 53 vítimas.
Em 1983, ele foi declarado culpado pela morte de 110 jovens no Equador, e confessou ter matado mais 210 vítimas nos países vizinhos (Peru e Colombia).
Era filho de mãe prostituta, e aos nove anos de idade, Alonso Lopez foi expulso de casa pela mesmo, após ter acariciado sua irmã mais nova; a partir de então vivia com um pedófilo, que o sodomizava á força. Quando tinha 18 anos, já na prisão, foi espancado por uma gangue, e como vingança, matou 4 de seus algozes. Em 1978, suas vítimas chegavam a 100 no Peru, então mudou-se para Colombia e depois Equador, onde mantinha a mpédia de três vítimas por semana.
Ele contou em um de seus jugamentos que preferia assassinar meninas de nacionalidade equatoriana, pois alegava que eram mais inocentes e doces. Por este motivo, a Pedro foi atribuido o grande numero de desaparecimento de meninas que haviam constado na região.
Em 1980 ele se dispôs a contar o diluvio de sangue que havia feito durante os anos de matança, com duvida nas afirmações feitas pelo acusado, a policia esclaresceu as mesmas quando Pedro levou-os ao seu cemitério particular (onde estavam 53 vitimas).
Estima-se que 300 assassinatos é um baixo numero para ele.

Myra Hindley e Ian Brady .

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Myra Hindley não trabalhou sozinha, de fato, Ian Brady não era só seu cúmplice, mas um mentor e motivador dos assassinatos. Os investigadores declaram que os dois cometeram crimes tão horríveis que até mesmo os mais antigos investigadores de homicídios ficaram chocados. Foi em 1960, e o lugar era uma cidade chamada Hattersley, Inglaterra – rodeada por pântanos. Hindley de 23 anos e Brady de 28, moravam na casa da avó de Hindley. Embora não fossem conhecidos por muitos vizinhos nenhum deles poderia imaginar a capacidade desses dois. A dupla teve um “carinho” especial em assassinar e torturar, gravando os gritos da vítima e também tirando fotos pornográficas que mostram abuso sexual das vitimas.
Foram desmascarados quando estavam pensando em transformar a dupla em trio. A pessoa que eles estavam tentando recrutar era o cunhado de Hindley, David Smith. Smith se interessaria no assunto por causa da sua longa história de violência e alcoolismo, o par pensou que eles pudessem persuadir o homem usando uma demonstração ao vivo. Brady matou a machadadas um garoto de 17 anos de idade, foram 14 machadadas e então estrangulou a vítima. Smith ajudou Hindley e Brady a limpar a bagunça e preparar o corpo para o enterro. O tempo todo, Brady fez piadas sobre a vítima. Na manhã seguinte, Smith e sua esposa foram até uma delegacia de polícia denunciar Brady e Hindley.
Suspeitos de pelo menos 11 outros assassinatos, eles negaram envolvimento com quaisquer um deles. Porém, uma coisa que ajudou localizar os corpos necessários para evidência, foi uma fotografia que Brady tinha tirado de Hindley nos pântanos. Ela estava olhando para baixo, na direção de uma abertura no chão cheia de entulho. O corpo de um menino (John Kilbride, 12) foi achado lá. Assim, a polícia soube onde procurar outros corpos.
Leslie Downey, 10, era mais uma. Ela estava desaparecida há 10 meses. Downey tinha sido fotografada em posições pornográficas enquanto sofria abusos sexuais. Ela foi torturada, e também foi achado uma fita com seus gritos durante seus últimos momentos de vida.
Durante o julgamento, nem Brady nem Hindley mostraram remorso. Ambos foram condenados a prisão perpétua. Neste momento, eles ainda estão na prisão. Embora recentemente, Hindley tenha tentado ser libertada sob condicional, seu pedido foi negado. O juiz declarou que ela gastará o resto de seus dias tentando liberdade condicional mas não terá nenhuma chance de ser libertada.
Curiosidades:
Esta horrivel saga deu origem ao filme Longford, lançado em 2006 e com duração de 93 minutos.

Moses Sithole .

Não sabe-se muito sobre Sithole, apenas que tinha 32 anos e era morador da África do Sul.

Foi condenado a 2.410 anos de prisão em 1997, por ter sido acusado de 38 assassinatos e 40 estupros.r

Jack, O Estripador .



Assassino que assustou Londres no final do século XIX. No dia 7 de agosto de 1888, um morador de um conjunto habitacional de East End, um bairro pobre de Londres, encontrou o corpo da prostituta Martha Turner. Martha foi a primeira vítima de Jack. Depois dela vieram mais quatro, entre elas Polly Nichols (morta dia 31 de Agosto de 1888), de 42 e Annie Chapman, de 47, todas meretrizes que freqüentavam os bares da região, como o Ten Tells, um dos maiores pontos de prostituição. Sua última foi assassinada em 9 de novembro de 1888. Há ainda outros casos de Whitechapele redondezas atribuídos ao assassino, mas podem ter sido cometidos por psicóticos motivados pela fama que Jack alcançou.
Ele não foi o primeiro assassino em série que se tem notícias, mas sua história fez sucesso porque foi a primeira a surgir numa metrópole em uma época em que a imprensa já tinha grande força.
Teorias:
Muitas teorias surgiram para explicar esses crimes, chegando a existir mais de 200 livros procurando solucionar o mistério. Apenas em 1929 é que surgiu a primeira teoria séria sobre o caso: Leonard Matters suspeitava de que o criminoso fosse um médico inglês que matava e degolava mulheres por desejo de vingança, pois seu único filho tinha morrido de sífilis contraída numa relação com prostitutas de Whitechapel. Um médico da família real, sir William Gull, também ficou como suspeito dos crimes ao obedecer às ordens do primeiro-ministro para que assassinasse estas prostitutas (as mulheres estavam chantegeando os membros da realeza por saberem de um relacionamento ilícito de um parente da rainha Vitória como uma plebéia).
Uma parteira também foi colocada no rol de suspeitos: sendo ameaçada pela polícia para parar o seu trabalho, ela mataria suas mais freqüentes freguesas. Outras teorias já dizem que Jack não existiu: as prostitutas assassinadas já eram decadentes, com exceção da bela e nova Mary Jane Kelley, e teriam sido alvo de policiais revoltados com o aumento da prostituição em Londres – havia mais de 1.800 prostitutas na época. Até no criador de Sherlock Holmes, Arthur Conan Doyle, recaíram suspeitas: ele estaria montando um quebra-cabeça para a polícia da mesma forma que fazia em seus textos do famoso detetive.
Como fazia:
Com Polly Nichols, O Estripador agarrou-a por trás e tapou-lhe a boca com a mão, tendo, depois, lhe cortado a garganta. O corpo mutilado foi encontrado por um carroceiro às primeiras horas da manhã seguinte.
Já Annie Chapman, morta exatamente uma semana depois, teve seu corpo totalmente retalhado, foi encontrada por um dos porteiros do mercado de Spitalfields, num pátio dos fundos da casa nº 29, de Hanbury Street. Suas jóias e dinheiro tinham sido colocadas ordenadamente junto aos restos mortais do seu corpo. Dia 30 de Setembro, Jack esfaqueia duas vitimas, Catharine Eddowes e Elizabeth Stride, sendo o corpo de Catherine o mais mutilado até então,e rasto de sangue estendia-se desde o corpo retalhado até à porta onde alguém escrevera a giz ” Os judeus não são culpados de nada”.
No dia 9 de Novembro ele volta a atacar. Matou Mary Kelly, 25 anos. Seu corpo foi encontrado desmembrado, no seu quarto, no nº13 de Miller’s Court. Mary foi, pelo que se julga, a ultima vitima do Estripador, que não voltou a repetir os seus crimes.
Jack geralmente estrangulava suas vítimas e depois as mutilava com facadas. Na opinião dos médicos que examinaram os cadáveres, ele tinha conhecimentos de anatomia. Em um caso, ele retirou um rim sem danificar os órgãos que estavam ao redor. Em outro, removeu órgãos sexuais com um único golpe de faca.
A identidade verdadeira de Jack nunca foi descoberta, apesar de vários suspeitos terem sido indicados. A polícia fez o que pode, mas foi desmoralizada. O inspetor Charles Warren, que comandava as investigações, demitiu-se depois de dar sua última ordem: fotografar os olhos de uma das prostitutas, pois acreditava-se que uma pessoa guardava na retina a última imagem vista antes de morrer.
Curiosidades:
- Sua história sanguinaria deu rédeas a um filme chamado Jack The Riper, lançado em 1988 e From Hell, de 2001.
- Há uma banda cujo nome é Whitechapel (nota da editora: Ouçam, a banda é realmente boa!).
- Foram escritos inúmeros livros sobre o caso, em Jack the Ripper: Case Closed (Jack, o Estripador: Caso Encerrado), Andrew Cook cita o testemunho do médico legista Percy Clark, da delegacia de Whitechapel, que examinou pessoalmente os corpos das cinco vítimas. Cook alega que o estripador tenha sido assassino de apenas três, da todas as mortes; E o culpado pelo sensacionalismo da época fora um jornal chamado The Star, que usou o golpe para que suas vendas fosse, altas.
- A macabra lenda de Jack alimentou a fantasia de várias gerações e se transformou até mesmo em uma atração turística para Londres, que oferece tours guiados pelos locais da Inglaterra victoriana que serviram de palco para os crimes.
- Em londre um pub ganou seu nome e batiza até um drinque vermelho-sangue.
- Sobre ele, foram escritos mais de 200 livros com variadas hipóteses.
- Anthony Perkins e Klaus Kinsky já o representaram no cinema.
- O mais curioso, no caso de Jack, é que ele é uma celebridade sem rosto – algo impensável nos dias de hoje. Está nas livrarias – depois de ter causado polêmica nos Estados Unidos – o livro Retrato de um Assassino, a mais recente tentativa de dar identidade ao criminoso do fim do século XIX.

Ivan Marko Milat .

Marko Milat é também conhecido como “O Assassino de Mochileiros”


Começou a vida de SK matando turistas no verão dos anos 90, em New South Wales, Australia.
Os seus crimes ficaram conhecidos como “Backpackers Murders”. Atualmente, cumpre pena em New South Wales e ainda se declara inocente de todas as acusações feitas contra ele.
Em Setembro de 1992 dois corpos, cujos de duas turistas inglesas Joanne Walters e Caroline Clarke for encontrados cobertos por folhas e galhos numa área chamada “Executioners drop”. Em 8 de Outubro de 1993, mais dois corpos foram encontrados do mesmo modo em Belanglo State Forest. Os corpos foram identificados como sendo de James Gibson e Deborah Everist, ambos de 19 anos. A partir de então, pelas coincidências encontradas, era aparente que aqueles eram mais assassinatos praticados por um SK em potencial.
Em 1º de Novembro do mesmo ano, fora encontrado um quinto corpo. Este pertencia a alemã Simone Schmidl, 20. A alemã fora dada como desaparecia em Janeiro de 1991, como havia passado muito tempo entre o sumisso e a achada dos restos mortais, só foi possível a sua identificação através da arcada dentária. Após o aparecimento do cadáver de Simone, mais três corpos foram encontrados três dias depois. E assim subiam para sete o número de vítimas de Marko Milat.
Dia 4 de Novembro de 1993 foram encontrados (no mesmo local – Floresta de Belangalo) os corpos de um casal alemão que passava férias no local, Gabor Neugebauer e Anja Habschied. Gabor foi morto a tiros de uma Ruger 10/22 e punhaladas nas costas, haviam vestígios de estrangulamento; Já Anja, teve sua cabeça decepada e como a parte inferior de seu corpo estava desnuda, há uma hipótese de abuso sexual.
Uma oitava e possível vitima de Milat foi adicionada a lista em Novembro do mesmo ano. Atendia por Diane Pennacchio, 29; Esperava um filho, foi encontrada com as mãos amarradas ás costas, e com o rosto virado para baixo perto de uma árvore caída, como foram as vítimas precedentes.
Os assassinatos de Milat serviram como inspiração para o filme Australiano Wolf Creek, lançado em 2005.
Curiosidades:
- Em maio de 2005, Boris Milat (um irmão mais velho de Ivan) disse numa entrevista a Australian Broadcasting Corporation’s Australian Story: “Não importa onde Ivan os fez, os corpos desapareceram “. E disse “Uns 20, ou mais…”, quando perguntaram quantas vítimas seu irmão fez.
- Ivan é suspeito de mais 10 casos, que por ventura de falta de provas, não foram solucionados. Se todos forem, provados, o total de vitimas de MIlat sobe para 17, o que faz dele o maior SK Australiando, depois Martin Bryant, que matou a tiros 35 pessoas em Port Arthur, 1996

Harold Frederick .

Conhecido também como o “Dr. Morte”, Harold Frederick Shipman nasceu no ano de 1946, foi mais um assassino em série britânico, seus crimes chegaram a 220, com uma estimativa de 450. 80% de suas vitimas eram mulheres.


Até hoje, este prolífico SK não deixou claro os motivos pelos quais matava as pessoas. Pai de 3 filhos, “Dr. Morte” matava pacientes inoportunos e muitos deles em estágio final de vida. Seu caráter benevolente e simpático fazia juz ao contrário de sua verdadeira personalidade, que era muito bem escondida. Ele mesmo se encarregava de emitir os atestados de óbito das vítimas.
Dia 31 de janeiro de 2000 foi condenado culpado por 15 crimes.
Shipman foi condenadopelos assassinatos de Marie West, Irene Turner, Lizzie Adams, Jean Lilley, Ivy Lomas, Jermaine Ankrah, Muriel Grimshaw, Marie Quinn, Kathleen Wagstaff, Bianka Pomfret, Norah Nuttall, Pamela Hillier, Maureen Ward, Winifred Mellor, Joan Melia, e Kathleen Grundy. Todas essas mulheres foram mortas entre 1995 e 1998.
No dia 13 de janeiro ás 6:20am, Frederick foi encontrado enforcado na sua cela, em Wakefield. Nunca, em momento algum, Harold demosntrou ter se arrependido de tere feito o que fez.

Elizabeth Bathory

Elizabeth Bathory ou Erzsébet Bathory, nasceu em 7 de agosto de 1560 e morreu em 21 de agosto de 1614, foi uma condessa que torturou e assassinou várias jovens e por causa disso ficou conhecida como “A condessa sangrenta” e “A condessa Drácula”; uma das “verdadeiras” vampiras e a primeira mulher serial killer da história.Além de sua reputação como assassina sádica com mais de 600 vítimas, foi acusada de ser uma lobisomem (werewolf, no original, não tem gênero) e vampira.

Cresceu numa época em que as forças turcas conquistaram a maior parte do território Húngaro, sendo campo de bata-lhas entre Turquia e Áustria. A maior parte de sua vida adulta foi passada no Castelo Čachtice, perto da cidade de Vishine, a nordeste do que é hoje Bratislava, onde a Áustria, a Hungria e a Eslováquia se juntam. Vários autores consideram esse o grande motivo de todo o seu sadismo, já que conviveu com todo o tipo de atrocidades quando criança, vendo inclusive suas irmãs sendo violentadas e mortas por rebeldes em um ataque ao seu castelo. Ainda durante sua infância, ficou sujeita à doenças repentinas acompanhadas por uma intensa ira e comportamento incontrolável, além de ataques epiléticos. Teve uma ótima educação, inclusive sendo excepcional pela sua inteligência. Falava fluentemente húngaro, latim e alemão. Embora capaz de cometer todo tipo de atrocidade, ela tinha pleno controle de suas faculdades mentais.
Aos 14 anos engravidou de um camponês, e como estava noiva (desde os 11 anos) com o Conde Ferenc Nadasdy, escondou-se para não complicar o casamento futuro; que ocorreu em maio de 1575. Seu marido era um oficial do exército que, dentre os turcos, ganhou fama de ser cruel. Nos raros momentos em que não se encontrava em campanha de batalha, ensinava a Elizabeth algumas torturas em seus criados indisciplinados, mas não tinha conhecimentos da matança que acontecia na sua ausência por ação de sua amada esposa.
Nos primeiros dez anos, Elizabeth e Ferenc não tiveram filhos pela constante ausência do Conde. Por volta de 1585, Elizabeth deu à luz uma menina que chamou de Anna. Nos nove anos seguintes, deu à luz a Ursula e Katherina. Em 1598, nasceu o seu primeiro filho, Paul. A julgar pelas cartas que escreveu aos parentes, Elizabeth era uma boa mãe e esposa, o que não era de surpreender; visto que os nobres costumavam tratar a sua família imediata de maneira muito diferente dos criados mais baixos e classes de camponeses.
Quando adulta, Elizabeth tornou-se uma das mais belas aristocratas, onde jamais poderia-se imaginar que havia um mórbido prazer em ver o sofrimento alheio. Num período em que o comportamento cruel e arbitrário dos que mantinham o poder para com os criados era algo comum, o nível de crueldade de Elizabeth era notório. Ela não apenas punia os que infringiam seus regulamentos, como também encontrava motivos para aplicar punições e se deleitava na tortura e na morte de suas vítimas; muito além do que seus contemporâneos poderiam aceitar. Elizabeth enfiava agulhas embaixo das unhas de seus criados. Certa vez, num acesso de raiva, chegou a abrir a mandíbula de uma serva até que os cantos da boca se rasgassem. Ganhou a fama de ser “vampira” por morder e dilacerar a carne de suas criadas. Há relatos de que numa certa ocasião, uma de suas criadas puxou seu cabelo acidentalmente aos escová-los. Tomada por uma ira incontrolável, Bathory a espancou até a morte. Dessa forma, ao espirrar o sangue em sua mão, se encantou em vê-lo clarear sua pele depois de seco. Daí vem a lenda de que a Condessa se banhava em sangue para permanecer jovem eternamente. No inverno, Bathory costumava executar suas vítimas fazendo-as se despir e andar pela neve, despejando água gelada nelas até morrerem congeladas. Seu marido juntava-se a ela nesse tipo de comportamento sádico e até lhe ensinou algumas modalidades de punição como o despimento de uma mulher e o cobrimento do corpo com mel, deixando-o à mercê de insetos.
Pessoas como um servo chamado apenas de Ficzko, Helena Jo, a ama dos seus filhos, Dorothea Szentos (também chamada de Dorka) e Katarina Beneczky, uma lavadeira, estavam interiamente ligados a ela nos crimes crueis.
Em 1604, Nadasdy morreu e assim Elizabeth mudou-se para Viena. Desse então, conta a história que seus atos tornaram-se cada vez mais pavorosos e depravados. Passou também algum tempo em sua propriedade de Beckov e no solar de Cachtice, ambos localizados onde é hoje a Eslováquia. Arranjou uma parceira para suas atividades brutais, uma misteriosa mulher de nome Anna Darvulia (que seria sua suposta amante), que lhe ensinou novas técnicas de torturas e se tornou ativa nos sádicos banhos de sangue. Durante o inverno, a Condessa jogava suas criadas na neve e as banhava com água fria, congelando-as até a morte. Marcava as criadas mais indisciplinadas com ferro quente no rosto ou em lugares sensíveis, e chegou a incendiar os pêlos pubianos de algumas delas. Em seu porão, mandou fazer uma jaula onde a vítima fosse torturada e morta pouco a pouco, erguendo-a de encontro a estacas afiadas. Gostava dos gritos de desespero e sentia mais prazer quando o sangue banhava todo seu rosto e roupas, tendo que ir limpar-se para continuar o ato. Quando a saúde de Darvulia piorou em 1609 e não mais continuou como cúmplice, Elizabeth começou a cometer muitos deslizes. Deixava corpos aos arredores de sua moradia, chamando atenção dos moradores e autoridades. Com sua fama, nenhuma criada queria lhe servir e ela não mais limitou seus ataques às suas servas, chegando a matar uma jovem moça da nobreza e encobrir o fato alegando suicídio.
Já no início do verão de 1610, investigações iniciais em torno dos crimes cometidos por Elizabeth tinham começado. A base das investigações era política, a despeito do número crescente de vítimas. A coroa esperava confiscar o latifúndio de Elizabeth e deixar de pagar a alto empréstimo que seu marido tinha feito ao rei. Com isso em mente, Elizabeth foi presa no dia 26 de dezembro de 1610. Elizabeth foi julgada alguns dias depois. O julgamento foi conduzido pelo Conde Thurzo, como agente do rei. Conforme registro, o julgamento (acertadamente caracterizada como uma farsa pelo biógrafo de Bathory, Raymond T.McNally) foi iniciado não apenas para se obter uma condenação, mas também para confiscar suas terras. Uma semana após o primeiro julgamento, foi realizada uma segunda sessão, em 7 de janeiro de 1611. Neste, uma agenda encontrada nos aposentos de Elizabeth foi apresentada como prova. Continha nomes de 650 vítimas, todos registrados com a letra de Elizabeth. Seus cúmplices foram condenados à morte, sendo a forma de execução determinada por seus papéis nas torturas. Elizabeth foi condenada à prisão perpétua, em solitária. Foi colocada num aposento do castelo de Cachtice, sem portas ou janelas, apenas uma pequena abertura para a passagem de ar e de alimentos, lá permanecendo pelos três anos seguintes até sua morte em 21 de agosto de 1614.
Foi sepultada nas terras de Bathory, em Ecsed. O seu corpo deveria ter sido enterrado na igreja da cidade de Csejthe, mas os habitantes acharam repugnante a idéia de ter a “Infame Senhora” sepultada na cidade.