sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Livros .

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A Prova é a testemunha
ILANA CASOY TRAZ RELATO INÉDITO DO JÚRI DO CASO NARDONI EM LANÇAMENTO DA LAROUSSE DO BRASIL
Em A Prova é a Testemunha, a escritora paulista, pesquisadora de crimes violentos, mostra como a perícia técnica conseguiu incriminar o casal Anna Carolina Jatobá e Alexandre Nardoni no assassinato da menina Isabella
Era um domingo, o último de março de 2008, quando a informação chegou aos plantões jornalísticos das emissoras de rádio e televisão: a Polícia tinha dúvidas sobre a versão apresentada por um jovem casal de classe média para a queda do sexto andar e morte de uma criança, ocorrido na noite de sábado em um edifício na zona norte de São Paulo. Seja por ser um dia de fraco movimento noticioso ou por ser uma história com componentes de impacto popular, repórteres foram averiguar a informação, dando início a um dos mais rumorosos e abomináveis casos criminais ocorridos no Brasil, o caso Nardoni.
O julgamento do pai e da madrasta de Isabella pelo seu assassinato é o que se dedicou a contar a escritora e estudiosa criminal Ilana Casoy em seu quarto livro. Em A Prova é a Testemunha, Ilana reconstrói os cinco dias de julgamento do casal, que somente ela e um limitado grupo de pessoas puderam acompanhar na íntegra, apoiada nos dois anos de trabalhos da promotoria para montar o corolário de provas
Ilana Casoy foi uma espectadora privilegiada do caso Nardoni. Como vem ocorrendo com frequência em crimes de natureza psicossocial inquietante, ela também foi autorizada pela promotoria a integrar o grupo de trabalho. Ilana empregou seus conhecimentos em Criminologia e Criminalística para perfilar o possível assassino de Isabella Nardoni, “retrato” psicológico que aprofundou o entendimento dos réus. Note-se que, no caso Nardoni, dada a ausência de confissão, a acusação precisou colecionar provas irrefutáveis para confrontar a versão dos réus de que havia uma terceira pessoa na cena do crime e, assim, obter a condenação do casal.
Para o leitor, A Prova é a Testemunha é um mergulho num dos casos criminais mais intricados já ocorridos no Brasil, com uma grande demonstração de trabalho de qualidade da polícia científica – única “testemunha” do crime. Para a autora, o livro é mais uma revelação dos aspectos sombrios do caráter humano, resultando em um final infeliz para todos: uns por perderem quem amam, outros por perderem a liberdade.
Ficha Técnica:
A Prova é a Testemunha
Autor: Ilana Casoy
Prefácio de Francisco Cembranelli
Orelha de Gloria Perez
Número de páginas: 240
Preço sugerido: R$29,90
Editora: Larousse do Brasil
Tiragem inicial: 40 mil exemplares

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Serial Killer - Louco ou Cruel?
SERIAL KILLER – LOUCO OU CRUEL?
Edição revista e ampliada – Editora Ediouro – 8ª edição
Visite o site do livro:
http://www.ediouro.com.br/serialkiller/
Ilana Casoy, autora do livro “Serial killer – louco ou cruel?”, mergulhou em arquivos da polícia e da Justiça, do FBI e Scotland Yard, artigos de jornais e revistas para compor um inquietante roteiro de como, porque razão e com que métodos matam os serial killers – e às vezes deixam de matar.
Sete anos se passaram do lançamento publicado originalmente em 2002 e muitas coisas mudaram; Karla Homolka está livre, Wuornos foi executada, a lista de vítimas de Bundy perdeu Katherine Merry Devine, o DNA do Zodíaco não estava onde deveria estar, a lista de prováveis vítimas de Milat aumentou. O apêndice da edição anterior “Serial Killers do Mundo Inteiro” cresceu; fugitivos foram presos, assassinos identificados.
Mais que atualizar fatos, a autora mudou a maneira de contar as histórias quando percebeu que seu entendimento sobre elas também havia se modificado. Ao reescrever os casos novamente experimentou outras maneiras de contá-los, na tentativa de levar mais facilmente o leitor aos meandros das mentes assassinas. Duas histórias inéditas foram incluídas nesta edição; a de Dennis Nilsen e de Enrique Conde.
Ilana nos leva por caminhos e histórias quase inacreditáveis, algumas das quais nem o cinema e a literatura conseguiram reproduzir, mostrando aspectos da mente distorcida dos maiores assassinos que o mundo já conheceu. São casos de repercussão internacional recolhidos em rigorosa pesquisa em diversas fontes e apresentados ao leitor numa seqüência de tirar o fôlego.
A primeira parte de seu livro é dedicada a entrar nesse universo e dissecá-lo por inteiro, com a vantagem de ser inteligível tanto para leigos como para as ciências de Criminologia, Direito, Psiquiatria ou a Psicologia. Depois de oferecer ao leitor as bases para compreender o título que deu a obra – afinal, um serial killer é louco, cruel ou ambas as coisas? – A autora descreve os detalhes de 16 casos famosos, todos eles absolutamente eletrizantes. Ao acompanhar o leitor à cena de cada um dos crimes bárbaros cometidos por serial killers, Ilana Casoy age com rigor e precisão cirúrgica, mas se abstém de julgamentos – que deixa para esse mesmo leitor. Isso eleva a qualidade de sua obra, ampliando suas possibilidades de uso acadêmico.
Serial killer – louco ou cruel? é um livro para quem quer entender a mente humana, vista através de suas páginas em alguns momentos obscuros, perturbados, longe daquilo que chamamos de realidade – mas muitas vezes como mostram os fatos e sua seqüência lógica, momentos de uma perturbadora consciência que permitiu que o assassino tivesse pleno domínio do que realizou. O livro foi prefaciado por Percival de Souza e dedicado às vítimas conhecidas e desconhecidas de assassinos loucos ou cruéis.
Outras informações com:
Outras informações com Adriana Monteiro e Marina Reis – (11) 3022-2783 – (11) 3021-9297 – OFÍCIO DAS LETRAS
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O Quinto Mandamento - Ilana Casoy
O QUINTO MANDAMENTO CASO DE POLÍCIA – O assassinato do casal Richthofen
Ediouro – 2008 – 7ª edição – Com novo prefácio do criminalista Alberto Zacharias Toron
Visite o site do livro:
http://www.oquintomandamento.com.br
A investigação de um crime que insiste em assombrar. Na última manhã de outubro de 2002, a cidade de São Paulo e o Brasil inteiro acordaram abalados com a notícia do assassinato, a golpes de bastão, de um casal de classe média alta: Marísia e Manfred Von Richthofen.
O caso apresentava elementos misteriosos, que pareciam implicar pessoas muito próximas ao casal. Os novos elementos que seriam descobertos com apenas uma semana de investigação policial desconcertariam a todos: o homicídio fora arquitetado pela filha das vítimas e por seu namorado de longa data, que executou a matança com o auxílio do irmão. A jovem Suzane exibe o perfil da filha ideal: loura, bonita, estudante de direito, boa aluna, trilíngüe. O namorado, Daniel, e o irmão, Cristian, também aparentam ser rapazes comuns. Daniel chegou a ser um dos melhores do mundo no esporte a que se dedicava, o aeromodelismo. O que teria levado o trio a cometer um crime tão perverso? O fato de Suzane ter tramado o assassinato e tomado parte na sangrenta seqüência de eventos que levou à morte agônica de seus pais – um casal também tão comum, composto por um engenheiro respeitado e uma psiquiatra querida – seria um exemplo da suprema banalidade do Mal? “Sou uma pessoa horrorosa, tenho vergonha do que fiz”, disse Suzana na confissão, mas, até aquele momento, trocava beijos com o namorado à vista de todos e acreditava que acabaria impune.
Com faro de detetive e talento de romancista, Ilana Casoy segue passo a passo os bastidores desse crime desconcertante. Desde sua execução até a confissão final, você vai acompanhar com ela: o comportamento dos assassinos — veja as contradições e os erros decisivos dos assassinos, além da frieza de Suzane e o descontrole de Daniel na reconstituição do crime –; os depoimentos da família, saiba qual é o envolvimento do irmão de Suzane e do pai de Daniel; e, enfim, o trabalho quase sem precedentes na história da polícia, envolvendo médicos legistas, peritos e especialistas da divisão de Homicídios, que, numa estratégia bem afinada, recolhe prova por prova em busca da verdade.
O Quinto Mandamento é uma obra também sem precedentes. Séria e meticulosa como uma investigação policial, clara e objetiva como uma reportagem, envolvente e emocionante como um romance policial, é nosso A Sangue Frio brasileiro: um livro fabuloso e explosivo, que ficará marcado na memória dos leitores.
Outras informações com Adriana Monteiro e Marina Reis – (11) 3022-2783 – (11) 3021-9297 – OFÍCIO DAS LETRAS

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Serial Killers - Made in Brazil - Ilana Casoy
SERIAL KILLERS – MADE IN BRASIL
Edição revista, atualizada e com material inédito – Ediouro – 6a edição
A escritora paulista Ilana Casoy lança seu segundo – Serial Killers – Made in Brasil. É o primeiro livro sobre serial killers brasileiros que revela ao público em rigorosa pesquisa, seis casos de assassinos em série com aspectos gerais e psicológicos numa seqüência de tirar o fôlego. Ilana Casoy entrevistou pessoalmente dois deles: Marcelo Costa de Andrade, o vampiro de Niterói e Francisco Costa Rocha, o Chico Picadinho.
Foram cinco anos de pesquisas, visitas a arquivos públicos, a manicômios e a penitenciárias para compor um inquietante roteiro com rigor investigativo de como, por que razão e com que métodos, matam os serial killers. O resultado é uma obra que pode ajudar na resolução de crimes, servindo como ferramenta para investigadores e que alerta as instituições que trabalham com jovens infratores.
“Serial Killers – Made in Brasil” é um livro para quem quer entender a mente humana, vista através de suas páginas em alguns momentos obscuros, perturbados, longe daquilo que chamamos de realidade – mas muitas vezes, como mostram os fatos e sua seqüência lógica, momentos de consciência que permitiram que o assassino tivesse pleno domínio de suas ações. O livro foi prefaciado por Roberto Tardelli, promotor de justiça e tem apresentação de Adelaide Caíres, psicóloga clínica e forense e comentário de Marcelo Tas, ator e diretor de TV.
Em sua primeira coletânea Serial Killer – louco ou cruel? Ilana Casoy reuniu a história dos mais famosos casos internacionais que nos levou por caminhos e histórias quase inacreditáveis, algumas das quais, nem o cinema e a literatura conseguiram reproduzir, mostrando aspectos da mente distorcida dos maiores assassinos que o mundo já conheceu. A versão brasileira percorre o mesmo caminho.
Outras informações com Adriana Monteiro e Marina Reis – (11) 3022-2783 – (11) 3021-9297 – OFÍCIO DAS LETRAS
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CABEÇA DE MATADOR
Por Percival de Souza (*)
O impulso criminoso, o desejo de matar, os homicídios múltiplos, o caçador e o caçado, a vítima e o algoz…
Entender esse cenário montado com sangue, que pode ter aspectos que escapam, na natural (e social) discrepância entre autos e atos, encontra neste trabalho de Ilana Casoy um vade mecum para os estudiosos e interessados em procurar descobrir até que ponto a mente humana é capaz de chegar. Ao que parece, não há limites. Nos jargões forenses, falava-se em biotipologia criminal, hoje se refere mais às perícias criminológicas. Admita-se, a rigor, que existe um interesse dominante centrado em descobrir e provar que alguém cometeu determinado crime. Depois, se o autor tinha ou não consciência dos atos praticados, acaba virando um duelo entre acusação e defesa, para convencer os juízes de fato, no júri popular, ou no juízo singular, que devem ser admitidas circunstâncias agravantes (consciente cruel), as qualificadoras, e eventualmente as atenuantes (incapaz de se autodeterminar). Quem pode exclamar, satisfeito: touché!? Difícil, a esgrima. Nem sempre a loucura leva ao crime. Mas o crime pode levar à loucura. A imperfeição humana talvez nos ajude a entender o poeta Cassiano Ricardo: ou o pensar que a arte e loucura são flores diversas, num só ramo, como a lágrima é irmã gêmea do orvalho.
O terreno é movediço. Nele também se movem os semiimputáveis. Porque o matador, consciente ou inconsciente, impassível ou cruel, é olhado sob o prisma da periculosidade. O castigo penal pode se refugiar na terapêutica compulsória. O critério do duplo binário, que por tanto tempo vigorou em nosso Direito, aplicava a medida de segurança detentiva, em caráter complementar à aplicação da pena. Podia ser símbolo de prisão perpétua. Podia ser motivo de orgulho para o defensor: o réu não foi condenado, apenas internado até cessar a periculosidade.
Neste jogo, em que podemos recorrer a Cesare Lombroso ou a Michel Foucault, tenta-se compreender a alma humana com critério ético, ou automaticamente burocrático. Sim, temos laudos burocráticos e até irresponsáveis. Como aconteceu nos anos de chumbo, o período do arbítrio institucional, quando o Manicômio Judiciário foi utilizado para deixar apodrecer desafetos do regime. Como fizeram com Aparecido Galdino Jacintho, o homem que benzia animais em Santa Fé do Sul, interior de São Paulo, inofensivo mas subversivo para o regime militar e “doente e perigoso que deve permanecer frenocomiado”, segundo os psiquiatras que o examinavam e o mantiveram encarcerado no hospital-presídio durante sete longos anos. Nessa época, dizia-se que alguém é perigoso porque quando entrou no Manicômio era. A ética ficava nos porões.
Não são estes os casos da pesquisa de fôlego feita por Ilana Casoy. Mas é necessário entender um pouco melhor do que acontece nos meandros da psiquiatria forense para aproveitar melhor o trabalho que ela realizou. Era moda, no passado, imaginar-se certos criminosos com características físicas. Segundo Lombroso, por exemplo, o criminoso nato teria um… crânio quase sempre assimétrico, preponderante na parte posterior e pequeno em relação ao desenvolvimento da face (…), de orelhas volumosas, de cabelo ordinariamente abundante mas de barba rala (…) e, com bem raras exceções, de uma fealdade chocante.
Um dos críticos dessa teoria, Gabriel Tarde, diria que Lombroso foi como o café: excitou a todos mas não nutriu a ninguém. Mas fez escola. Nina Rodrigues, que empresta seu nome para o Instituto Médico Legal de Salvador, queria porque queria demonstrar que Antonio Conselheiro, o rebelde do arraial de Canudos imortalizado por Euclides da Cunha em Os Sertões, seria um psicopata lombrosiano. Até escreveu a respeito. Mas quando lhe levaram a cabeça do beato, decepada em outubro de 1.897, como se fosse uma perigosa ameaça à República recém-proclamada, esqueceu-se do que havia escrito, como hoje é comum, no Brasil, em certas áreas da sociologia. A cabeça do Conselheiro desapareceu entre os escombros de um incêndio que destruiu na Bahia a nossa primeira Faculdade de Medicina em 1.906. Emblemático.
Em nosso tempo, fazemos – diante de determinados autores de crimes – perguntas de ordem morfológica, funcional, neurológica, genética e biológica. Busca-se entender o criminoso na sua forma humana e psíquica. – o duelo entre o eu pessoal e o eu social.
Um dos muitos aspectos importantes desse Serial Killer – louco ou cruel? que está em suas mãos é chamar a atenção para o detalhe da inexistência dos monstros, como sempre gosta de bradar a vox populi. Particularmente, o único monstro com existência legal em nosso planeta que conheço é a serpente do lago Ness, na Escócia. Mas, convenhamos, esse monstro possui licença concedida em caráter estritamente precário.
No caso da pesquisa de Ilana Casoy, temos casos específicos, nomes, histórias, atos, autos, quem foi?, relação das vítimas, época dos crimes, modus operandi e a psicótica assinatura pessoal na cena do crime, a marca registrada de cada um. Assusta saber que serial killer existe em profusão na sociedade, as mulheres sempre são consideradas problema para ele. De Jack, o Estripador em plena Inglaterra vitoriana, ao Unabomber contemporâneo. Há uma variedade imensa de casos e personagens. Como não existem monstros, é um desfile incessante de parte da raça humana. Ilana Casoy montou essa passarela com precisão de cirurgiã para nos apresentar a coletânea intrigante. De uma forma que não permite ao saber encobrir o que sabe, como diria Vieira num de seus sermões magistrais. Ajudando a decifrar enigmas, como se estivesse diante de uma esfinge voraz, a autora que experimentou a clausura para produzir este trabalho mergulha na cabeça dos matadores e nos oferece esse compêndio criminal de interesse multidisciplinar. Valeu, pois como escreveu o apóstolo Paulo, em sua primeira epístola endereçada aos cristãos em Corinto (1.25), …a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Os 100 maiores Serial Killers .

-  Segue uma lista com os 100 serial killers que mais mataram na história, com respectivamente:
  Nome / Descencencia / Número de vítimas

Pedro Alonso Lopez / Colômbia / 300 ou mais
Henry Lee Lucas & Ottis Toole / EUA / 200 ou mais
H. H. Holmes / EUA / 200 ou mais
Gilles de Rais / França 140 ou mais
Luis Alfredo Gavarito / Colômbia / 140
Dr. Jack Kevorkian / EUA / 130
Hu Wanlin / China / 100 ou mais
Pee Wee Gaskins / EUA / 100 ou mais
Delfina & Maria de Jesus Gonzales / México / 91 ou mais
Bruno Ludke / Alemanha / 80
Michael Swango / EUA / 60+/-
Andrei Chikatilo / Rússia / 52 ou mais
Anatoly Onoprienko / Ucrânia / 52
Ahmad Suradji / Indonésia / 42
Gerald Stano / EUA / 41
Richard “Iceman” Kuklinski / EUA / 40 ou mais
Elisabeth Bathory / Hungria / 40 ou mais
Moses Shitole / África do Sul / 38 ou mais
Donald Harvey / EUA / 34 ou mais
Fernando Hernandez Leyva / México / 33-135
John Wayne Gacy / EUA / 33
Vasili Komaroff / Rússia / 33
Jane Toppan / EUA / 31 ou mais
Gerard John Schaefer / EUA / 30 ou mais
Karl Denke /Alemanha / 30 ou mais
Micajah & Wiley Harpe / EUA / 30 ou mais
Patrick W. Kearney / EUA / 28 ou mais
Wayne Williams / EUA / 28
Fritz Haarmann / Alemanha / 27 ou mais
Dean Corll / EUA / 27
Bruce Lee / Inglaterra / 26
Leonard Lake & Charles Ng / EUA / entre 11 e 25
Juan Corona / EUA / 25
Marcel Petiot / França / 24 ou mais
Bela Kiss / Hungria / 24
Helene Jegado / França / 23 ou mais
Arnfinn Nesset / Noruega / 22 ou mais
Earlnelson / Canadá / 22 ou mais
Theodore Bundy / EUA / 22 ou mais
Coral Eugene Watts / EUA / 22
Normam Afzal Simons / África do Sul / 2
Carl Panzram / África do Sul / 21
Phoolan Devi / Índia / 20 ou mais
Thierry Paulin & Jean-Thierry Mathurin / França / 20 ou mais
Antone Costa / EUA / 20
Charles Sobhraj / Ásia / 20
Lucian Staniak / Polônia / 20
Sasha & Lyudmila Spesivtsev / Rússia / 19 ou mais
Gerd Wenzinger / Alemanha/Brasil / 19
Larry Eyler / EUA / 19
Sergei Ryakhovsky / Rússia / 19
Sipho Agmatir Thwala / África do Sul / 19
Vadim Yershov / Rússia / 19
Paul John Knowles / EUA / 18 ou mais
Christopher Mhlengwa Zikode / África do Sul / 18
Donato Bilancia / Itália / 18
Joel Rifkin / EUA / 17 ou mais
Leszek Pekalki / Polônia / 17 ou mais
Jeffrey Dahmer / EUA / 17
Robert Hansen / Alasca / 17
Douglas Gretzler & Willie Steelman /EUA / 16 ou mais
José Antonio Rodrigues Veja / Espanha / 16 ou mais
Richard Ramirez / EUA / 16 ou mais
Randy Kraft / EUA / 16 ou mais
Dennis Nielsen / Inglaterra / 16
Earl Frederick / EUA / 16
Elias Xitavhudzi / África do Sul / 16
Herb Baumeister / EUA / 16
William Burke & William Hare / Escócia / 16
Dr. Harold Shipman / Inglaterra / 15 ou mais
Johann Hoch / Alemanha / 15 ou mais
Joseph P. Franklin / EUA / 15 ou mais
Thomas Quick / Sweden / 15 ou mais
Albert Fish / EUA / 15
Elifasi Msomi /África do Sul / 15
Belle Gunness / EUA / 14 ou mais
Joe Ball / EUA / 14 ou mais
Robert Hoseph Silveria / EUA / 14 ou mais
William Bonin / EUA / 14 ou mais
Bai Baoshan / China / 14
Joachim Kroll / Alemanha / 14
Marcelo Costa de Andrade / Brasil / 14
Marie Besnard / França / 13 ou mais
Peter Sutcliffe / Inglaterra / 13 ou mais
Randall Woodfield / EUA / 13 ou mais
William Lester Suff / EUA / 13 ou mais
Abdallah al-Hubal / Yemen / 13
Albert DeSalvo /EUA / 13
Arthur Shawcross / EUA / 13
Herbert Mullin / EUA / 13
Johannes Mashisne / África do Sul / 13
Joseph Christopher / EUA / 13
Li Wenxian /China / 13
Jack Unterweger / EUA / 12 ou mais
Martha Beck & Raymond Fernandez / EUA / 12 ou mais
Rosemary & Fred West / Inglaterra / 12 ou mais
Elton M. Jackson / EUA / 12+/-
Siswanto / Indonésia / 12
Sylvester Mofokeng / África do Sul / 12

Notícias ( fresquinhas , ou não ) .



Escritores assassinos

zepeda
á alguns meses a sociedade mexicana estremeceu com a notícia do que foi encontrado no apartamento situado a Mosqueta, 198, na central e valente Colônia Guerrero, bairro da Cidade do México. Ali morava José Luis Calva Zepeda, homem de 37 anos que se intitulava “escritor, dramaturgo e poeta”. Certo é que o homem não passará para a História como o autor de clássicos ou de qualquer cena memorável, mas por ter assassinado Alejandra Galeana, sua namorada, e depois fritar-lhe a carne e devorá-la.
Mas isso não é tudo. A desafortunada Alejandra supostamente não foi a única vítima (e janta) do escritor. Aparentemente, uma antiga noiva e uma prostituta também fizeram parte de sua dieta, o que lhe rendeu o epíteto de “o poeta canibal”.
O escritor e o homicídio
A literatura sempre esteve ligada à hemoglobina e ao crime. Desde obras como Gilgamesh, A Ilíada e A Odisséia, os narradores se esbaldam em destilar estripamentos, decapitações e assassinatos. As tragédias gregas também eram pródigas em sangue: cenas como a automutilação de Édipo (que arranca os olhos) ou a exibição da cabeça de Penteu nas Bacantes serviam para impactar e doutrinar os espectadores.
Talvez o primeiro caso de relação direta entre letras e assassinos tenha sido O assassino, de Thomas de Quincey, tomado como alta literatura. Nessa obra, o autor inglês satiriza as semelhanças entre a criação artística e o crime, propondo uma visão do assassinato para além da moral, a fim de desfrutar a beleza do crime como um ato estético. Para Quincey, existem belos crimes, que podem, sim, ser admirados. Ele exemplifica seu ponto de vista com alguns dos mais famosos crimes da Inglaterra de sua época.
Contudo, não pense que Quincey era um ser amoral, pois, como ele mesmo diz: “Permita-me dizer uma palavra a certos pedantes que se atrevem afirmar que nossa sociedade tem algo de imoral. Imoral! Deus me livre, senhores! O que essas pessoas querem dar a entender? Estou e estarei sempre a favor da moral, da virtude e de tudo isso. Afirmo e afirmarei sempre (aconteça o que acontecer) que o assassinato é uma forma imprópria de atuar, altamente inadequada, e não me importa dizer que todo o homem que comete um assassinato tem um modo de pensar incorreto e princípios equivocados (…) Pois se um homem se deixa tentar por um assassinato, pouco depois pensa que o roubo não tem importância, e do roubo passa à bebida e a não respeitar os sábados e em seguida à negligência dos modelos e ao abandono dos deveres. Uma vez começada essa jornada morro abaixo, nunca se sabe aonde vai parar. Muitos homens começaram sua ruína ao cometer um assassinato de um tipo ou de outro e naquele momento acreditaram que não teria a menor importância”.
Definitivamente, o mais perturbador em O assassino é a desenvoltura com que o homicídio é colocado ao lado da pintura, da literatura e da poesia como um ato capaz de ser apreciado não só em sua execução, mas também em sua contemplação. De Quincey se afunda nesse sentimento mórbido, nessa atração/repulsão doentia que nos provocam o derramamento de sangue, a contemplação de cadáveres e, em si, a crueldade


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      Polícia detém serial  kiler inspirada em Agatha Christie .



A polícia do Irã acredita ter detido a primeira serial-killer mulher do país: uma fã de Agatha Christie. A iraniana de 32 anos, identificada apenas como Mahin, teria se inspirado nos romances policiais da escritora britânica para matar seis pessoas , cinco delas mulheres - inclusive a própria tia. Não foi revelado, no entanto, qual das histórias da Rainha do Crime serviu de base para a assassina.

Agatha Christie De acordo com a polícia de Qazvin (a 160 quilômetros de Teerã), o método da acusada era simples: Mahin oferecia carona para as vítimas após pegá-las em templos durante a reza. Já dentro de seu Renault amarelo, oferecia-lhes suco de frutas com anestésico, para então sufocá-las, roubá-las e se desfazer de seus corpos. Umas das vítimas, após recobrar a consciência, teria sido espancada até a morte com uma barra de ferro.

Mahin teria admitido o assassinato de quatro mulheres entre janeiro e maio deste ano, todas na faixa de 50 a 70 anos. "Em suas confissões, Mahin disse que tem adotado padrões dos livros de Agatha Christie e tem tentado não deixar rastro de si mesma", contou o promotor de Qazvin, Mohammad Bager Olfat, à imprensa local.

Com tantos cuidados na hora de cometer os assassinatos, Mahin foi encontrada devido a uma infração bem mais leve, no trânsito. Uma mulher de 60 anos, após ter supostamente escapado de Mahin, havia descrito o Renault à polícia, que associou essas informações a registros de um recente acidente de carro - cometido por Mahin. No Irã, o assassinato é punido com enforcamento.

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                  Estrangulador de Southland

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O caso lembra um seriado de TV de sucesso, Cold Case, sobre policiais que investigam crimes antigos na cidade de Filadélfia, EUA. A polícia de Los Angeles, na Califórnia, prendeu no início do mês passado um homem que pode ser um dos piores serial killers da história americana.
John Floyd Thomas Júnior, hoje com 72 anos, teria estuprado e matado pelo menos 30 mulheres desde 1955. Até sua prisão, em 2 de abril, ele trabalhava na área de seguros, mas agora está sendo chamado pela polícia de o “Estrangulador de Southland”, região do condado de Los Angeles onde os crimes ocorreram. Por enquanto, Thomas só foi acusado formalmente de dois assassinatos, um em 1972 e outro em 1976, mas é provável que os promotores acrescentem novos casos no dia 20 de maio, quando ele será apresentado à Justiça.
Ironicamente, Thomas já havia sido preso diversas vezes entre 1955 e 1978 por crimes sexuais menores e roubos, mas nunca tinha sido ligado aos homicídios do Estrangulador de Southland, devido às deficiências da tecnologia de investigação policial na época. Agora, graças a exames de DNA, foi apontado como responsável pelos homicídios de 1972 e 1976.
– Ainda há muito para descobrir sobre os crimes dele – disse o chefe de polícia de Los Angeles, William Bratton.
Para o americano Bob Kistner, é como se tivesse se livrado de um peso de décadas. Ele recém havia entrado na polícia, em 1976, quando sua tia-avó Maybelle Hudson, 80 anos, foi espancada, estuprada e morta, em Inglewood. Trinta e três anos depois, recém-aposentado como sargento da polícia, ele recebeu um telefonema dizendo que Thomas havia sido acusado pelo crime.
– Eu esperei minha carreira inteira por este telefonema – lembrou Kistner.
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Serial Ghost?

A polícia alemã admitiu nesta quinta-feira que uma “criminosa” que estava sendo procurada pelas autoridades há mais de 15 anos pode nunca ter existido.
Conhecida como “a mulher sem face”, ela era descrita pela polícia como a “mulher mais perigosa da Alemanha”. Investigações conectavam a mulher a seis assassinatos e uma morte suspeita, com base em traços de DNA encontrados nas cenas dos crimes. A polícia, no entanto, admitiu agora que os pedaços de algodão usados para coletar as amostras de DNA poderiam estar contaminados por uma mulher inocente. A contaminação pode ter acontecido durante o processo de fabricação.
A polícia suspeitava que a mulher – cujo nome era ignorado – seria uma “serial killer” que havia matado seis pessoas, entre elas um aposentado, que foi estrangulado. A suspeita também era conhecida como “o fantasma de Heilbronn”, em referência a uma cidade no sul da Alemanha onde ela supostamente teria matado uma policial.
A conclusão de que os crimes teriam sido cometidos por uma serial killer foi baseada em traços idênticos de DNA encontrados em 40 cenas de crimes espalhadas pelo sul da Alemanha e Áustria. Depois de encontrar o DNA da “suspeita” na cena do assassinato de uma policial de 22 anos, em Heilbronn, em 2007, a polícia ofereceu uma recompensa de 300 mil euros por informações que pudessem levar à sua prisão. A polícia, no entanto, nunca chegou perto de identificar a suspeita.
De acordo com os promotores da cidade de Saarbruecken, as dúvidas a respeito da existência da “assassina fantasma” começaram a ser levantadas quando seu DNA foi encontrado nos documentos de uma pessoa que havia morrido em um incêndio. Quando a polícia tentou identificar a vítima pela primeira vez, encontrou o DNA da “fantasma” na carteira de identidade da pessoa morta. Em um segundo teste, no entanto, o DNA não foi encontrado no documento. Foi neste momento que os investigadores começaram a suspeitar que o próprio material que estava sendo usado nos testes poderia estar contaminado.
A polícia do Estado de Baden-Wuerttemberg está investigando agora se os pedaços de algodão usados para coletar as amostras podem ter sido contaminados com DNA antes de serem empacotados. Milhares de pedaços de algodão estão sendo testados e os trabalhadores das empresas empacotadoras estão fornecendo amostras de DNA para as investigações.
O ministro da Justiça do Estado de Baden-Wuerttemberg, Ulrich Goll, afirmou acreditar que o caso agora foi encerrado. Ele disse que o DNA encontrado nas cenas dos crimes foi provavelmente contaminado na fábrica. “Isto não deveria ter acontecido”, afirmou Goll, em uma entrevista a uma emissora de rádio. “Os investigadores não podem receber a culpa. Eles não poderiam saber que o algodão estava contaminado”.
Já o ministro de Interior do Estado, Heribert Rech, afirmou que prefere esperar que as investigações terminem antes de tirar conclusões. “Conclusões precipitadas podem levar a enganos”, disse. O presidente do sindicato dos oficiais de polícia de Baden-Wuerttemberg, Josef Schneider, também afirmou que prefere esperar que os resultados das investigações sejam divulgados.
Schneider, no entanto, afirmou que “se o DNA realmente pertencer a uma mulher que trabalha na fábrica, isto vai ser muito embaraçoso”.
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terça-feira, 2 de novembro de 2010

Steven John Grieveson .

Steven John Grieveson nascido em 1970 é assassino em série inglês, também conhecido como o “Sunderland Stranger” (Estrangulador de Sunderland), que foi condenado em 28 de Fevereiro de 1996, pelos assassinatos de três adolescentes na cidade de Sunderland, Tyne and Wear entre 1993 e 1994. Foi verificado em seu julgamento que Grieveson assassinou os meninos a fim de esconder sua homossexualidade. Logo depois foi condenado a cumprir pelo menos 35 anos pelos três assassinatos. Em 26 de novembro de 1993 Grieveson assassinou Thomas Kelly, de 18 anos, em um galpão abandonado situado em Fulwell, Sunderland. Em 4 de fevereiro de 1994, ele assassinou David Hanson, de 15 anos, em Roker Terrace, e por último ele assassinou David Grieff, também de 15 anos, em 25 de fevereiro de 1994 perto de Fulwell em Sunderland. Todas as suas vítimas foram estranguladas e queimadas. No assassinato de Thomas Kelly sua impressão digital foi encontrada nas costas da vítima, no caso de David Hanson, a impressão estava em seu sapato. No corpo de David Grieff foi encontrado sêmen, revelando que houve estupro. Após uma extensa investigação, Grieveson foi preso pelos assassinatos, em 11 de Março de 1994 e enfrentou um julgamento de seis semanas em 1996, onde foi condenado a três sentenças de prisão perpétua pelos assassinatos. Ele tem que cumprir um mínimo de 35 anos de prisão antes de ter permissão de entrar com pedido de condicional. Em Novembro de 2000, Steven Grieveson, cumprindo suas três sentenças de prisão perpétua na Full Sutton Prison, foi interrogado sobre o assassinato de Simon Martin, 14 anos, que foi assassinado em Gilside House Roker, em 1990. Em junho de 2004, Grieveson escreveu uma carta admitindo ter assassinado as três vítimas pelo qual foi condenado, mas não admitiu o assassinato de Simon Martin, ele foi considerado não culpado por esse crime. Ele segue cumprindo sua pena até os dias atuais.

Yang Xinhai .

Nascido em 17 de julho de 1968, em Zhumadian, Xinhai é um dos maiores SKs da China. Conhecido também como Wang Ganggang, Yang Zhiya e Yang Liu, confessou 65 assassinatos entre 1999 e 2003.

Durante a noite, Xinhai entrava na casa de suas vitimas, e as matava com pás, machados, martelos e talhadeiras de carne. Ocasinalmente estuprava as vítimas mulheres.
Foi presto dia 23 de novembro de 2003. Condenado após uma hora de julgamento em 1 de fevereiro de 2004 e executado dia 14 de fevereiro por todos os crimes cometidos.
Sua desculpa para matar era de que teria sido despejado de casa por uma amiga, consequentemente, direcionou seu ódio a sociedade.

Ted Bundy .

Nascido como Theodore Robert Cowell, em 24 de Novembro de 1946 nos Estados Unidos, Bundy foi acusado de matar e estuprar 35 mulheres durante a década de 70.
Teve uma infância conturbada, foi levado a acreditar que seus avós maternos eram seus pais, e sua mãe biológica, que vivia na mesma residência ele acreditava ser sua irmã. Seu pai ele nunca conheceu, era apenas um homem com quem sua mãe havia saido algumas vezes. Ele dizia amar seu avô, embora fosse um homem completamente violento – batia em cachorros, agredia mulheres.
Com 4 anos a mãe biologica de Teddy mudou-se da cidade e o levou. Sua mãe casou-se (e Teddy recebeu o sobrenome Bundy) e teve mais quatro filhos, que Theodore costumava cuidar. Bundy era um ótimo aluno, mas tinha um temperamento tímido e explosivo, pois seus colegas de classe costumavamm perturba-lo.
Aos 21 anos, ele arrumou seu primeiro amor. Leslie Holland, filha de uma boa familia, de boa indole; acredita-se que foi com ela que ele teve sua primeira relação sexual. Para a moça, Bundy era alguém sem objetivos, mas ele tentava impressiona-la com mentiras rotineiras de planos de vida – Nesta época, suspeitava-se que ele cometia delitos, como roubo de carros na cidade.
Um ano depois, Leslie rompe o namoro, pois havia se formado. Teddy ficou deprimido e obcecado com ela.
Em 1969, aos 23 anos, descobriu que sua “irmã” era na verdade sua mãe verdadeira. Seu comportamento com ela não mudara, mas ficou ainda mais distante de seu pai adotivo.
Formado em Psicologia, Teddy tinha notas muito boas na faculade, onde por sinal conheceu uma secretária tímida, que era separada e tinha uma filha. Relacionou-se com ela durante 5 anos. Elizabeth Kendall era seu pseudônimo, cujo usou-o para escrever o livro “The stranger beside me” (traduzindo: Um estranho ao meu lado). Ted queria casar-se com ela, mas Elizabeth sempre adiava a data dizendo não ser hora, com isso ele suspeitava que ela mantinha outros relacionamentos.
Ted começou a envolver-se com a política… Aparentemente ele levava uma vida do bem, ganhara até uma medalha por ter salvo um garoto de 3 anos que se afogava no lago na cidade. Ele prestava assistência a pessoas com problemas emocionais em que as atendia pelo telefone. Ann Rule, que trabalhava no mesmo lugar que Ted (ajuda emocional na Crisis Clinic) escrevia artigos policiais para revistas. Todos os domingos e terças-feiras ficavam os dois sozinhos numa casa. Por coincidência, Ann foi requisitada para escrever um livro sobre o Serial Killer da cidade, que ainda não havia sido identificado.
Bundy era membro ativo do Partido Republicano, e durante uma viagem em 1973, encontrou Leslie, sua primeira namorada. Como ele havia mudado, ela interessou-se realmente por ele, então continuaram mantendo encontros (Leslie não sabia sobre Elizabeth). Com o tempo, Theodore não quis mais saber de Leslie e sumiu dela um ano depois.
Com o passar do tempo, muitas garotas desapareceram, e haviam similiaridade entre elas; todas eram brancas, de cabelos negros, compridos e geralmente repartidos ao meio. Testemunhas relatam que minutos antes de sumirem, as vítimas eram vistas conversando com um homem que estava com o braço engessado e pedia ajuda para carregar livros. Em 1974 os cranios de Janice Ott e Denise Laslund foram encontrados num parque – ambas desaparecidas no dia 14 de julho, mas em horarios diferentes. Uma testemunha desse caso dizia que ouviu o homem dizer que chamar-se “Ted” a abordar as garotas. Outras duas mulheres foram abordadas por ele, mas não o ajudaram a carregar os livros. Por causa das denuncias, Ted Bundy começou a ser investigado.
A namorada de Ted, Elizabeth, viu os retratos falados feitos pelas testemunhas e achou uma certa semelhança com Bundy, inclusive pela descrição do fusca que o criminoso usava e alguns perternces – todos de Ted. Ela entrou em contato com a policia e mostrou às testemunhas algumas fotos do suposto assassino, mas infelizmente ele não foi reconhecido. A policia então esquedeu dele.
Theodore mudou-se para outro estado (onde mataria mais), onde em Outubro, Melissa Smith, filha de um chefe de policia foi morta, estrangulada, estuprada e sodomizada. Já Laura Aime de 17 anos, sofreu pancadas no rosto e a mesma violência sexual. Em Novembro do mesmo ano tentou capturar Carol DaRonch, mas levou um “chute no saco” e a vítima acabou fugindo. Antes do fim do dia, capturou Debby Kent. Joni Lenz que foi atacada em 1974, foi encontrada em seu quarto, onde apanhou muito e estava com um apoio da cama cravado em sua vagina. Janeiro de 1975 foi a vez de Caryn Campbell que foi encontrada um mês depois perto de uma estrada, onde teve seu corpo comido por animais. Em Fevereiro foi a vez de Brenda Ball, e assim insáciavelmente…
Durante 4 anos (entre 74 e 78) Bundy fez 36 vítimas, apesar de nunca ter dito o número certo, as investigações sempre pendiam para um número maior. Quando tocava-se no assunto de número de vitimas, Ted dizia “Acrescentem um dígito e terão o total.”
Ted Bundy deu trabalho á policia na hora de captura-lo, mas em 75 DaRonch (a mesma do “chute no saco”) o reconheceu, assim como amigos de Debby que o viram abordando-a. Elizabeth, namorada de Bundy, ao depor, comentou sobre o pouco interesse sexual do mesmo no último ano, e quando se interessava, era prazeroso a ele comenter pequenos atos violentos (“bondage”). No ano segunte foi levado a julgamento pelo sequestro de Carol, mas a tranquilidade era tanta que ele negava a acusação. Entretanto, foi condenado à prisão e lá foi avaliado por psicólogos, quando foi lançada a tese de que “Ted tinha medo de ser humilhado em suas relações com as mulheres”.
No decorrer do tempo, as provas de outros crimes contra o serial se avolumavam, e no julgamento do caso Caryn, ele decidiu defender-se a si mesmo. Numa ida a biblioteca da prisão em julho, pulara uma janela e estava livre. cerca de 150 homens saíram a sua caça, mas não o acharam. Num julgamento, Ted descreveu essa passagem como “Nada saía errado. Se algo saía, a próxima coisa que acontecia era tão boa que compensava. Era até mesmo melhor.”
Roubava alimentos e dormia em lugares diferentes, até que um dia tentou roubar um carro para sair da cidade, mas foi pego. Desta vez, ao ir na biblioteca da prisão, ele era algemado. Era tão insistente que fugiu mais uma vez da prisão! Desta vez pelo teto, foi parar na sala de um guarda, onde saiu pela porta da frente da prisão. Quando se deram conta de seu desaparecimento, Bundy ja estava a caminho de outro estado, onde se alojou usando um nome falso.
Em janeiro de 78, Ted entrou em um alojamento de estudantes mulheres (Chi Omega). Eram atacadas enquanto dormiam. Duas morreram, em uma, o mamilo quase foi arrancado por uma mordida, além de ter sofrido invasão sexual com uma lata de spray para cabelo. Em outra, o cérebro estava exposto, pelas pancadas. Duas outras ficaram paraplégicas. Ele teve de fugir, porque uma, além de ver seu rosto, acabou reagindo. Poucos metros dali, Ted atacou outra mulher, em seu apartamento. A policia chegou rapido, pois os vizinhos ouviram os gritos; poucas pistas foram deixadas, apenas mordidas na nádega da vitima e fios de cabelo. Kimberly Leach, de 12 anos, foi a última vítima conhecida do Serial Killer, o estupro aconteceu em fevereiro de 78 e seu corpo só foi achado semanas depois.
Ainda em fevereiro Ted foi levado a julgamento pelos crimes no Chi Omega e pelo assassinato de Kimberly. Novamente, assumiu sua defesa e negava os fatos. No caso Chi Omega, Ted complicou-se bastante, mas prova que levou-o a ouvir o veredito de “culpado” foi a mordida. Sua pena seria decidia em outro julgamento, onde Ted foi duplamente condenado à morte, na cadeira elétrica. Ainda faltava o caso de Kimberly, onde foram chamadas 65 testemunhas e o julgamento durou um mês, pelas investigações e fibras de roupas de Kimberly no veiculo de Bundy, ele era culpado outra vez.
A morte foi marcada para março de 1986. Enquanto a apelação corria, a data foi remarcada, para janeiro de 89. Ted negociou alguns anos de vida a mais, em troca de confições de seus crimes, mas a tentiva não obteve sucesso. Por fim, foi morto e seu corpo cremado.


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17/janeiro/89, o corpo de Ted após a execução.
Curiosidades:
- O autor Thomas Harris, com o auxílio de um passe de imprensa, esteve na corte durante um dia do julgamento em 1979. Neste dia foi debatida a marca de mordidas de Bundy em uma de suas últimas vítimas e assim Harris se inspirou na criação da personagem Francis Dolarhyde no seu livro “Dragão Vermelho”, além disto o assassino “Buffalo Bill” de seu livro “O Silêncio dos inocentes” é parcialmente inspirado em Bundy;
- No filme PSICOPATA AMERICANO, Christian Bale, que interpreta o assasino Patrick Bateman faz referência a Ted Bundy perguntando a uma amiga se ela sabia que Bundy tinha uma cachorra chamada Lassie;
- Diversas bandas de Rock e Metal possuem músicas inspiradas em Ted Bundy entre elas Jane’s Addiction (utilizando inclusive trechos da voz de Bundy), Aborted, Church of Misery (que tem uma capa de disco inspirada em Bundy) e Combichrist; (nota da editora: boas bandas, recomendo!)
- O vocalista da banda Korn, Jonathan Davis, comprou o fusca original onde Ted Bundy cometeu a maioria de seus crimes como parte de sua coleção de itens relacionados a serial killers;
- Em um episódio do desenho South Park que foi ao ar em 25 de outubro de 2006, Ted Bundy é descrito e satirizado como um dos três patetas. Os outros dois são os assassinos John Wayne Gacy e Jeffrey Dahmer;
- Outras três “biografias” de Ted Bundy foram produzidas para a televisão estadunidense nos anos de 1986, 2003 e 2004 onde os atores que interpretaram Bundy foram respectivamente Mark Harmon (do seriado NCIS), Billy Campbell (DRACULA) e Cary Elwes (JOGOS MORTAIS).
- Theodore Robert Bundy foi eletrocutado as 07:06 A.M e morreu ás 07:16 A.M.. Chorou durante toda aquela noite e em sua ultima refeição ele comeu filé, ovos, purê de batatas e café. Enquanto lá fora a multidão insandecida hostilizava Bundy com gritos do tipo “Frite Bundy, Frite!” e “Barbecue Ted!”. Ssuas ultimas palavras foram para sua mãe, ele pediu desculpas por ter inflingido a ela esta dor.

Richard Ramirez .

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Nascido no Textas no dia 29 de fevereiro de 1960, Ramirez era o caçula, de cinco irmãos. Seus pais eram pobres, a familia humilde, eram trabalhadores imigrantes vindos do México. Ele era quieto, porém apanhava de seu pai (como todos os irmãos), por cometer alguns pequenos delitos; então costumava sair de casa e passar dias sem aparecer, ia ao cemitério passear, periodicamente passava noites lá. Apesar de seu pai ser violento com os filhos, sua mãe era católica, e tentava educar os filhos na mesma religião… E Richard era amado, reza a lenda.
Ainda criança começou a ter crises convulsivas, e por certa época teve um ótimo desempenho escolar, depois parou de frequentar a escola – trocava suas tardes por jogos em fliperamas. Seus crimes começaram cedo (quando ele tinha em torno de 9 anos de idade) e eles iam desde uso de drogas à assaltos à mão armada, onde fora capturado algumas Um primo da familia, “Mike” (Miguel Valles), que voltou da Guerra do Vietnã, mostrava-lhe fotos dele torturando inimigos, ou de mulheres que estuprou, ou mesmo de pessoas que matou, enxia a cabeça de Ramirez com coisas do tipo “Isso torna-me um Deus, meu primo”. Mike também o ensinava a caçar.
Quando Richard tinha 13 anos, a esposa deste primo começou a reclamar, pois Mike deveria arrumar um emprego. Ele pegou sua arma e atirou em seu rosto, e ela morreu. Richard disse depois que provou o sangue dela, e que sentiu uma conexão quase “mística” com esse crime. Tempos depois, seu primo Mike suicidou-se.
Ramirez foi colocado no catecismo, por sua mãe. Depois das aulas, ia pesquisar sobre o Diabo e desenhava o pentagramas pelo corpo.
Aos 18 anos, Ramirez foi para a Califórnia, com seus dentes podres – diz-se que deixou apodrecerem por provocação, pois sua mãe pegava no pé por não ser uma pessoa muito higiênica – E foi lá que começou a roubar coisas maiores, foi preso duas vezes por roubo de carros, outras por posse de maconha. Também usava cocaína e bebia com freqüência.
Crimes:
- Los Angeles, 28 de junho de 1984. A vítima? Jennie Wincow. de 79 anos. Estuprada, espancada, assassinada, quase degolada. Roubou alguns objetos.
Neste meio tempo, a imprensa o apelidou o “assassino” de “Night Stalker” (ou “Midnight S.”).
- San Francisco, 20 de março. Duas irmãs, de 70 e 50 anos, assassinadas, com facadas. (Este suspeita-se que tenha sido crimes de Richard, sem provas concretas)
- 17 de março de 1985. Maria Hernandez estaciona seu carro na garagem. Ele sai armado de trás de uma pilastra, todo vestido em preto, e atira. Ela cai e então ele segue em direção ao condomínio onde Maria residia. A bala erroneamente, bateu nas chaves que ela tinha nas mãos, e não causou-lhe mais que uma pequena lesão. Contudo, o tiro dado à queima-roupa na cabeça de Dayle Okasaki, 33 anos, poucos segundos depois, foi fatal. Na mesma noite, em outro local, atirou várias vezes n chinesa Tsai-Lian Yu, de 30 anos, que foi encontrada ainda viva, mas morreu pouco depois.
- 20 de março, e ele uma criança de 8 anos.
- 27 de março. O casal Zazzara tem sua casa invadida enquanto dormem. Assassinados! Ele, rapidamente, com um tiro. Ela foi agredida após a morte. Seus olhos foram arrancados e no seio esquerdo, um “T” feito à faca. Tinha muitas lesões no rosto, pescoço, barriga e região genital. Ele com 64 anos, tinha uma pizzaria. Ela com 44, era advogada. Ele roubara objetos da casa das vítimas.
- 14 de maio. A casa de um mais um casal de idosos, é invadida. Sr. e Sra. Wu foram mortos. Ele, com tiro na cabeça (não morreu na hora). Ela apanhou. O invasor pediu dinheiro. Depois estuprou a mulher de 63 anos e foi embora.
- 29 de maio. A casa de uma senhora de 83 anos, que cuida da sua irmã de 80 anos (inválida), é invadida. Um martelo faz o trabalho assassino. Na coxa de uma foi encontrado o desenho de um pentagrama, feito com batom. Tentou estuprar a mais velha, mas ela morreu. A de 80 anos foi encontrada ainda viva.
- 30 de maio. Entrou na casa de Ruth Wilson, de 41 anos. Pegou seu filho de 12 anos como refém e pediu dinheiro. Ela entregou-lhe uma jóia de valor – um colar de ouro e diamantes. Então ele trancou o garoto, imobilizou a mulher, a estuprou e sodomizou, mas não a matou. Até mesmo afrouxou as amarras no punho dela, ao ver que estavam muito apertadas, e a cobriu com uma peça de roupa antes de liberar seu filho do closet e deixar os dois amarrados juntos, antes de partir.
- 27 de junho. Estuprou uma menina de 6 anos. Nas semanas seguintes, várias pessoas foram atacadas. Muitas eram idosas. Com uma, tentou o estupro e a sodomia, mas não teve ereção. Ficou nervoso, gritou, mas a deixou viva.
As descrições dos sobreviventes destes ataques eram semelhantes: “um homem hispânico, alto, cabelo um pouco grande, vestido de preto.
Em agosto, deixou escrito com batom: “Kack The Knife” em uma casa (além do pentagrama). Descobriu-se posteriormente que a expressão veio de uma música, “The Ripper”, da banda Judas Priest. A mulher, apesar do tiro na cabeça, sobreviveu, inválida. Seu marido, do curioso nome Peter Pan, morreu.
Retrato falado:
Um homem, dono de hotel, foi à polícia dizendo que conhecia alguém que correspondia às descrições. No último quarto que ele ficou, um pentagrama desenhado.
Ele continuava a agir. Em um ataque, em 24 de agosto, estuprou duas vezes a mulher, e ordenou que ela jurasse que amava Satã, várias vezes. Depois, ainda a forçou a fazer sexo oral nele, coisa que ele vinha repetindo nos últimos ataques. Foi embora e não atirou nela, ao contrário do que fez com seu noivo. A placa do carro em que ele fugiu foi anotada. A polícia descobriu ser roubado, o localizou e passou a vigiar. Mas o assassino não voltou a utilizá-lo. Mas uma boa impressão digital foi encontrada no carro. Descobriu-se que pertencia a Ricardo “Richard” Ramirez. Sua foto foi publicada em jornais. Finalmente Ramirez foi capturado, no final do mês. Tentando roubar um carro, o dono entrou em luta com ele. Ele tentou roubar outro na mesma vizinhança, e na confusão armada, vizinhos aparecendo, ele foi reconhecido e a polícia foi chamada.
Ramirez tentou fugir correndo, mas os homens saem atrás dele. Sem algum motivo ele pára o percusso e os homems que o perseguiam também param (perto dele). Ramirez mostra a língua e novamente corre. No quarteirão seguinte, enfim eles o pegam. Pouco depois, a polícia chega ao local.
Identificação criminal:
Foi acusado inicialmente, de 15 mortes. Além de tantos outros crimes.
Muitos advogados públicos recusaram o caso. Sua família contratou dois para o defender. Logo no começo da preparação para o julgamento, em 1987, ele levanta sua mão em uma audiência e diz “Hail, Satã!”
Saudando Satã:
Muitas mulheres compareciam e queriam vê-lo, achando-o bonito. Muitas outras diziam acreditar na sua inocência. Os advogados faziam inúmeras manobras legais para adiar o julgamento. Enquanto isso, Ramirez ficava tamborilando na mesa e balançando a cabeça, como se ouvisse suas bandas preferidas, ainda preferindo vestir-se de preto.
O juiz resolveu finalmente começar em julho de 1988, apesar dos apelos dos advogados. A previsão era de que o julgamento pudesse durar mais de um ano. Para achar 12 jurados aptos a isto, centenas de pessoas tiveram que ser entrevistadas, e isto levou mais um bom tempo. Enquanto isto, Ramirez passou a usar óculos escuros. Seu cabelo estava maior.
Algemado, mas ainda saudando o Diabo:
Janeiro de 1989, finalmente a acusação começa. E isso dura meses. Descobre-se que Ramirez, na época dos crimes, talvez estivesse tentando ficar mais bonito: esteve fazendo tratamento dentário. Garotas de preto apareciam todos os dias na corte.
Os jurados levaram dois meses deliberando. Neste tempo, uma foi assassinada – pelo namorado, que suicidou-se em seguida. Quando foi anunciar a decisão, Ramirez saiu de sua cela, fez o tradicional gesto com os dedos indicador e mínimo e disse: “Mal!”. E disse não ter medo da morte. “Estarei no Inferno. Com Satã!”. E, realmente, a pena foi esta, anunciada em novembro (19 condenações à morte, na realidade).
Disse à corte: “Vocês não me entendem. E não espero que entendam. Vocês não são capazes disto. Estou além das experiências de vocês. Estou além do bem e do mal.
E disse aos repórteres: “Encontro vocês na Disneylândia!
Ao chegar na prisão de San Quentin, perguntou onde estavam as mulheres. Avistou uma, fez o sinal com a mão. Ela o chamou de assassino. Ele sorriu…
Identificação na prisão:
Ramirez ainda está vivo.
Uma editora de revista, chamada Doreen Lioy, começou a trocar cartas com ele, e em 1996 casaram-se. Ela afirma que ele é uma pessoa encantadora, maravilhosa, e diz que irá suicidar-se quando ele for executado.
Ramirez concedeu entrevistas, e mais de 100 horas delas, concedidas a Philip Carlo, deram origem a um livro sobre ele, “The Night Stalker”. O assassino afirmou: “Nós todos temos em nossas mãos o poder para matar, mas a maioria das pessoas têm medo de usá-lo. Os que não têm, controlam a vida.
Curiosidades:
- Há uma banda do Brasil cujo nome é Richard Ramirez
- O álbum “Highway to Hell”, da banda de rock australiana AC/DC, era o seu favorito. Em especial a música “Night Prowler”, que fala de um invasor noturno, que fica na sombra.
- O SK gostava muito de AC/DC e Pantera