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ILANA CASOY TRAZ RELATO INÉDITO DO JÚRI DO CASO NARDONI EM LANÇAMENTO DA LAROUSSE DO BRASIL
Em A Prova é a Testemunha, a escritora paulista, pesquisadora de crimes violentos, mostra como a perícia técnica conseguiu incriminar o casal Anna Carolina Jatobá e Alexandre Nardoni no assassinato da menina Isabella
Era um domingo, o último de março de 2008, quando a informação chegou aos plantões jornalísticos das emissoras de rádio e televisão: a Polícia tinha dúvidas sobre a versão apresentada por um jovem casal de classe média para a queda do sexto andar e morte de uma criança, ocorrido na noite de sábado em um edifício na zona norte de São Paulo. Seja por ser um dia de fraco movimento noticioso ou por ser uma história com componentes de impacto popular, repórteres foram averiguar a informação, dando início a um dos mais rumorosos e abomináveis casos criminais ocorridos no Brasil, o caso Nardoni.
O julgamento do pai e da madrasta de Isabella pelo seu assassinato é o que se dedicou a contar a escritora e estudiosa criminal Ilana Casoy em seu quarto livro. Em A Prova é a Testemunha, Ilana reconstrói os cinco dias de julgamento do casal, que somente ela e um limitado grupo de pessoas puderam acompanhar na íntegra, apoiada nos dois anos de trabalhos da promotoria para montar o corolário de provas
Ilana Casoy foi uma espectadora privilegiada do caso Nardoni. Como vem ocorrendo com frequência em crimes de natureza psicossocial inquietante, ela também foi autorizada pela promotoria a integrar o grupo de trabalho. Ilana empregou seus conhecimentos em Criminologia e Criminalística para perfilar o possível assassino de Isabella Nardoni, “retrato” psicológico que aprofundou o entendimento dos réus. Note-se que, no caso Nardoni, dada a ausência de confissão, a acusação precisou colecionar provas irrefutáveis para confrontar a versão dos réus de que havia uma terceira pessoa na cena do crime e, assim, obter a condenação do casal.
Para o leitor, A Prova é a Testemunha é um mergulho num dos casos criminais mais intricados já ocorridos no Brasil, com uma grande demonstração de trabalho de qualidade da polícia científica – única “testemunha” do crime. Para a autora, o livro é mais uma revelação dos aspectos sombrios do caráter humano, resultando em um final infeliz para todos: uns por perderem quem amam, outros por perderem a liberdade.
Ficha Técnica:
A Prova é a Testemunha
Autor: Ilana Casoy
Prefácio de Francisco Cembranelli
Orelha de Gloria Perez
Número de páginas: 240
Preço sugerido: R$29,90
Editora: Larousse do Brasil
Tiragem inicial: 40 mil exemplares
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SERIAL KILLER – LOUCO OU CRUEL?
Edição revista e ampliada – Editora Ediouro – 8ª edição
Visite o site do livro:
http://www.ediouro.com.br/serialkiller/
Ilana Casoy, autora do livro “Serial killer – louco ou cruel?”, mergulhou em arquivos da polícia e da Justiça, do FBI e Scotland Yard, artigos de jornais e revistas para compor um inquietante roteiro de como, porque razão e com que métodos matam os serial killers – e às vezes deixam de matar.
Sete anos se passaram do lançamento publicado originalmente em 2002 e muitas coisas mudaram; Karla Homolka está livre, Wuornos foi executada, a lista de vítimas de Bundy perdeu Katherine Merry Devine, o DNA do Zodíaco não estava onde deveria estar, a lista de prováveis vítimas de Milat aumentou. O apêndice da edição anterior “Serial Killers do Mundo Inteiro” cresceu; fugitivos foram presos, assassinos identificados.
Mais que atualizar fatos, a autora mudou a maneira de contar as histórias quando percebeu que seu entendimento sobre elas também havia se modificado. Ao reescrever os casos novamente experimentou outras maneiras de contá-los, na tentativa de levar mais facilmente o leitor aos meandros das mentes assassinas. Duas histórias inéditas foram incluídas nesta edição; a de Dennis Nilsen e de Enrique Conde.
Ilana nos leva por caminhos e histórias quase inacreditáveis, algumas das quais nem o cinema e a literatura conseguiram reproduzir, mostrando aspectos da mente distorcida dos maiores assassinos que o mundo já conheceu. São casos de repercussão internacional recolhidos em rigorosa pesquisa em diversas fontes e apresentados ao leitor numa seqüência de tirar o fôlego.
A primeira parte de seu livro é dedicada a entrar nesse universo e dissecá-lo por inteiro, com a vantagem de ser inteligível tanto para leigos como para as ciências de Criminologia, Direito, Psiquiatria ou a Psicologia. Depois de oferecer ao leitor as bases para compreender o título que deu a obra – afinal, um serial killer é louco, cruel ou ambas as coisas? – A autora descreve os detalhes de 16 casos famosos, todos eles absolutamente eletrizantes. Ao acompanhar o leitor à cena de cada um dos crimes bárbaros cometidos por serial killers, Ilana Casoy age com rigor e precisão cirúrgica, mas se abstém de julgamentos – que deixa para esse mesmo leitor. Isso eleva a qualidade de sua obra, ampliando suas possibilidades de uso acadêmico.
Serial killer – louco ou cruel? é um livro para quem quer entender a mente humana, vista através de suas páginas em alguns momentos obscuros, perturbados, longe daquilo que chamamos de realidade – mas muitas vezes como mostram os fatos e sua seqüência lógica, momentos de uma perturbadora consciência que permitiu que o assassino tivesse pleno domínio do que realizou. O livro foi prefaciado por Percival de Souza e dedicado às vítimas conhecidas e desconhecidas de assassinos loucos ou cruéis.
Outras informações com:
Outras informações com Adriana Monteiro e Marina Reis – (11) 3022-2783 – (11) 3021-9297 – OFÍCIO DAS LETRAS
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O QUINTO MANDAMENTO CASO DE POLÍCIA – O assassinato do casal Richthofen
Ediouro – 2008 – 7ª edição – Com novo prefácio do criminalista Alberto Zacharias Toron
Visite o site do livro:
http://www.oquintomandamento.com.br
A investigação de um crime que insiste em assombrar. Na última manhã de outubro de 2002, a cidade de São Paulo e o Brasil inteiro acordaram abalados com a notícia do assassinato, a golpes de bastão, de um casal de classe média alta: Marísia e Manfred Von Richthofen.
O caso apresentava elementos misteriosos, que pareciam implicar pessoas muito próximas ao casal. Os novos elementos que seriam descobertos com apenas uma semana de investigação policial desconcertariam a todos: o homicídio fora arquitetado pela filha das vítimas e por seu namorado de longa data, que executou a matança com o auxílio do irmão. A jovem Suzane exibe o perfil da filha ideal: loura, bonita, estudante de direito, boa aluna, trilíngüe. O namorado, Daniel, e o irmão, Cristian, também aparentam ser rapazes comuns. Daniel chegou a ser um dos melhores do mundo no esporte a que se dedicava, o aeromodelismo. O que teria levado o trio a cometer um crime tão perverso? O fato de Suzane ter tramado o assassinato e tomado parte na sangrenta seqüência de eventos que levou à morte agônica de seus pais – um casal também tão comum, composto por um engenheiro respeitado e uma psiquiatra querida – seria um exemplo da suprema banalidade do Mal? “Sou uma pessoa horrorosa, tenho vergonha do que fiz”, disse Suzana na confissão, mas, até aquele momento, trocava beijos com o namorado à vista de todos e acreditava que acabaria impune.
Com faro de detetive e talento de romancista, Ilana Casoy segue passo a passo os bastidores desse crime desconcertante. Desde sua execução até a confissão final, você vai acompanhar com ela: o comportamento dos assassinos — veja as contradições e os erros decisivos dos assassinos, além da frieza de Suzane e o descontrole de Daniel na reconstituição do crime –; os depoimentos da família, saiba qual é o envolvimento do irmão de Suzane e do pai de Daniel; e, enfim, o trabalho quase sem precedentes na história da polícia, envolvendo médicos legistas, peritos e especialistas da divisão de Homicídios, que, numa estratégia bem afinada, recolhe prova por prova em busca da verdade.
O Quinto Mandamento é uma obra também sem precedentes. Séria e meticulosa como uma investigação policial, clara e objetiva como uma reportagem, envolvente e emocionante como um romance policial, é nosso A Sangue Frio brasileiro: um livro fabuloso e explosivo, que ficará marcado na memória dos leitores.
Outras informações com Adriana Monteiro e Marina Reis – (11) 3022-2783 – (11) 3021-9297 – OFÍCIO DAS LETRAS
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SERIAL KILLERS – MADE IN BRASIL
Edição revista, atualizada e com material inédito – Ediouro – 6a edição
A escritora paulista Ilana Casoy lança seu segundo – Serial Killers – Made in Brasil. É o primeiro livro sobre serial killers brasileiros que revela ao público em rigorosa pesquisa, seis casos de assassinos em série com aspectos gerais e psicológicos numa seqüência de tirar o fôlego. Ilana Casoy entrevistou pessoalmente dois deles: Marcelo Costa de Andrade, o vampiro de Niterói e Francisco Costa Rocha, o Chico Picadinho.
Foram cinco anos de pesquisas, visitas a arquivos públicos, a manicômios e a penitenciárias para compor um inquietante roteiro com rigor investigativo de como, por que razão e com que métodos, matam os serial killers. O resultado é uma obra que pode ajudar na resolução de crimes, servindo como ferramenta para investigadores e que alerta as instituições que trabalham com jovens infratores.
“Serial Killers – Made in Brasil” é um livro para quem quer entender a mente humana, vista através de suas páginas em alguns momentos obscuros, perturbados, longe daquilo que chamamos de realidade – mas muitas vezes, como mostram os fatos e sua seqüência lógica, momentos de consciência que permitiram que o assassino tivesse pleno domínio de suas ações. O livro foi prefaciado por Roberto Tardelli, promotor de justiça e tem apresentação de Adelaide Caíres, psicóloga clínica e forense e comentário de Marcelo Tas, ator e diretor de TV.
Em sua primeira coletânea Serial Killer – louco ou cruel? Ilana Casoy reuniu a história dos mais famosos casos internacionais que nos levou por caminhos e histórias quase inacreditáveis, algumas das quais, nem o cinema e a literatura conseguiram reproduzir, mostrando aspectos da mente distorcida dos maiores assassinos que o mundo já conheceu. A versão brasileira percorre o mesmo caminho.
Outras informações com Adriana Monteiro e Marina Reis – (11) 3022-2783 – (11) 3021-9297 – OFÍCIO DAS LETRAS
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CABEÇA DE MATADOR
Por Percival de Souza (*)
O impulso criminoso, o desejo de matar, os homicídios múltiplos, o caçador e o caçado, a vítima e o algoz…
Entender esse cenário montado com sangue, que pode ter aspectos que escapam, na natural (e social) discrepância entre autos e atos, encontra neste trabalho de Ilana Casoy um vade mecum para os estudiosos e interessados em procurar descobrir até que ponto a mente humana é capaz de chegar. Ao que parece, não há limites. Nos jargões forenses, falava-se em biotipologia criminal, hoje se refere mais às perícias criminológicas. Admita-se, a rigor, que existe um interesse dominante centrado em descobrir e provar que alguém cometeu determinado crime. Depois, se o autor tinha ou não consciência dos atos praticados, acaba virando um duelo entre acusação e defesa, para convencer os juízes de fato, no júri popular, ou no juízo singular, que devem ser admitidas circunstâncias agravantes (consciente cruel), as qualificadoras, e eventualmente as atenuantes (incapaz de se autodeterminar). Quem pode exclamar, satisfeito: touché!? Difícil, a esgrima. Nem sempre a loucura leva ao crime. Mas o crime pode levar à loucura. A imperfeição humana talvez nos ajude a entender o poeta Cassiano Ricardo: ou o pensar que a arte e loucura são flores diversas, num só ramo, como a lágrima é irmã gêmea do orvalho.
O terreno é movediço. Nele também se movem os semiimputáveis. Porque o matador, consciente ou inconsciente, impassível ou cruel, é olhado sob o prisma da periculosidade. O castigo penal pode se refugiar na terapêutica compulsória. O critério do duplo binário, que por tanto tempo vigorou em nosso Direito, aplicava a medida de segurança detentiva, em caráter complementar à aplicação da pena. Podia ser símbolo de prisão perpétua. Podia ser motivo de orgulho para o defensor: o réu não foi condenado, apenas internado até cessar a periculosidade.
Neste jogo, em que podemos recorrer a Cesare Lombroso ou a Michel Foucault, tenta-se compreender a alma humana com critério ético, ou automaticamente burocrático. Sim, temos laudos burocráticos e até irresponsáveis. Como aconteceu nos anos de chumbo, o período do arbítrio institucional, quando o Manicômio Judiciário foi utilizado para deixar apodrecer desafetos do regime. Como fizeram com Aparecido Galdino Jacintho, o homem que benzia animais em Santa Fé do Sul, interior de São Paulo, inofensivo mas subversivo para o regime militar e “doente e perigoso que deve permanecer frenocomiado”, segundo os psiquiatras que o examinavam e o mantiveram encarcerado no hospital-presídio durante sete longos anos. Nessa época, dizia-se que alguém é perigoso porque quando entrou no Manicômio era. A ética ficava nos porões.
Não são estes os casos da pesquisa de fôlego feita por Ilana Casoy. Mas é necessário entender um pouco melhor do que acontece nos meandros da psiquiatria forense para aproveitar melhor o trabalho que ela realizou. Era moda, no passado, imaginar-se certos criminosos com características físicas. Segundo Lombroso, por exemplo, o criminoso nato teria um… crânio quase sempre assimétrico, preponderante na parte posterior e pequeno em relação ao desenvolvimento da face (…), de orelhas volumosas, de cabelo ordinariamente abundante mas de barba rala (…) e, com bem raras exceções, de uma fealdade chocante.
Um dos críticos dessa teoria, Gabriel Tarde, diria que Lombroso foi como o café: excitou a todos mas não nutriu a ninguém. Mas fez escola. Nina Rodrigues, que empresta seu nome para o Instituto Médico Legal de Salvador, queria porque queria demonstrar que Antonio Conselheiro, o rebelde do arraial de Canudos imortalizado por Euclides da Cunha em Os Sertões, seria um psicopata lombrosiano. Até escreveu a respeito. Mas quando lhe levaram a cabeça do beato, decepada em outubro de 1.897, como se fosse uma perigosa ameaça à República recém-proclamada, esqueceu-se do que havia escrito, como hoje é comum, no Brasil, em certas áreas da sociologia. A cabeça do Conselheiro desapareceu entre os escombros de um incêndio que destruiu na Bahia a nossa primeira Faculdade de Medicina em 1.906. Emblemático.
Em nosso tempo, fazemos – diante de determinados autores de crimes – perguntas de ordem morfológica, funcional, neurológica, genética e biológica. Busca-se entender o criminoso na sua forma humana e psíquica. – o duelo entre o eu pessoal e o eu social.
Um dos muitos aspectos importantes desse Serial Killer – louco ou cruel? que está em suas mãos é chamar a atenção para o detalhe da inexistência dos monstros, como sempre gosta de bradar a vox populi. Particularmente, o único monstro com existência legal em nosso planeta que conheço é a serpente do lago Ness, na Escócia. Mas, convenhamos, esse monstro possui licença concedida em caráter estritamente precário.
No caso da pesquisa de Ilana Casoy, temos casos específicos, nomes, histórias, atos, autos, quem foi?, relação das vítimas, época dos crimes, modus operandi e a psicótica assinatura pessoal na cena do crime, a marca registrada de cada um. Assusta saber que serial killer existe em profusão na sociedade, as mulheres sempre são consideradas problema para ele. De Jack, o Estripador em plena Inglaterra vitoriana, ao Unabomber contemporâneo. Há uma variedade imensa de casos e personagens. Como não existem monstros, é um desfile incessante de parte da raça humana. Ilana Casoy montou essa passarela com precisão de cirurgiã para nos apresentar a coletânea intrigante. De uma forma que não permite ao saber encobrir o que sabe, como diria Vieira num de seus sermões magistrais. Ajudando a decifrar enigmas, como se estivesse diante de uma esfinge voraz, a autora que experimentou a clausura para produzir este trabalho mergulha na cabeça dos matadores e nos oferece esse compêndio criminal de interesse multidisciplinar. Valeu, pois como escreveu o apóstolo Paulo, em sua primeira epístola endereçada aos cristãos em Corinto (1.25), …a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.